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MST quebra trégua e ocupa área
Depois de mais de um ano de trégua, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terras (MST), em Mato Grosso, ocupou a fazenda Nova Mutum, zona rural de Glória do Oeste (304 km de Cuiabá), na região da Grande Cáceres.
Cerca de 600 famílias que estavam vivendo em dois acampamentos próximos ocuparam a fazenda durante a madrugada de quarta-feira (30).
O secretário do MST estadual, César Cassiano, alega que a fazenda, de propriedade de João Ladeia, é improdutiva.
De acordo com o secretário, há pouco tempo o fazendeiro impediu uma vistoria do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Esta medida do órgão resultaria em um laudo dizendo se a terra realmente era ou não improdutiva. "Em outras vistorias feitas pelo próprio Incra ficou comprovado que a fazenda é improdutiva".
Segundo Cassiano, a ocupação pôs fim a uma trégua entre o movimento, o governo Estadual e o Incra. "Só não fizemos ocupações antes, em respeito ao governo do Estado e ao Incra de Mato Grosso que sempre nos ouviram. Mas a situação chegou em um ponto em que não dava mais para esperar a atitude deles. Tivemos que agir".
Ainda segundo ele, se esperassem uma atitude do governo Lula, muitas outras ocupações já teriam acontecido dentro deste ano de trégua.
Grande parte das famílias estavam há mais de um ano acampadas às margens da BR-070 que liga Cuiabá a Cáceres e BR-174, que liga Cáceres a Pontes e Lacerda. Elas foram despejadas de uma outra fazenda, a Grandene.
As outras famílias são provenientes do acampamento Rio Branco, local que o Incra arrendou para assentar momentaneamente estes sem-terra.
A reportagem procurou por telefone o proprietário da fazenda e algum responsável pelo Incra de Mato Grosso, mas não conseguiu localizá-los até as 18 horas.
Cerca de 600 famílias que estavam vivendo em dois acampamentos próximos ocuparam a fazenda durante a madrugada de quarta-feira (30).
O secretário do MST estadual, César Cassiano, alega que a fazenda, de propriedade de João Ladeia, é improdutiva.
De acordo com o secretário, há pouco tempo o fazendeiro impediu uma vistoria do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Esta medida do órgão resultaria em um laudo dizendo se a terra realmente era ou não improdutiva. "Em outras vistorias feitas pelo próprio Incra ficou comprovado que a fazenda é improdutiva".
Segundo Cassiano, a ocupação pôs fim a uma trégua entre o movimento, o governo Estadual e o Incra. "Só não fizemos ocupações antes, em respeito ao governo do Estado e ao Incra de Mato Grosso que sempre nos ouviram. Mas a situação chegou em um ponto em que não dava mais para esperar a atitude deles. Tivemos que agir".
Ainda segundo ele, se esperassem uma atitude do governo Lula, muitas outras ocupações já teriam acontecido dentro deste ano de trégua.
Grande parte das famílias estavam há mais de um ano acampadas às margens da BR-070 que liga Cuiabá a Cáceres e BR-174, que liga Cáceres a Pontes e Lacerda. Elas foram despejadas de uma outra fazenda, a Grandene.
As outras famílias são provenientes do acampamento Rio Branco, local que o Incra arrendou para assentar momentaneamente estes sem-terra.
A reportagem procurou por telefone o proprietário da fazenda e algum responsável pelo Incra de Mato Grosso, mas não conseguiu localizá-los até as 18 horas.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/349519/visualizar/
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