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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Sábado - 02 de Abril de 2005 às 01:25

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Nós últimos 45 anos, o ser humano passou a mudar o mundo ao seu redor em uma velocidade nunca antes vista. Mais terras foram incorporadas para a agricultura do que durante os séculos XVIII e XIX, e hoje há mais água doce represada do que correndo nos rios.

Toda essa mudança também traz impactos para o próprio homem. Mas quais são esses impactos e quanto custam para a humanidade? Para responder a essas perguntas, a Organização das Nações Unidas (ONU) construiu a Avaliação Ecossistêmica do Milênio.

O relatório geral sobre os impactos da ação humana sobre o ecossistema global foi lançado nesta quinta-feira (30) simultaneamente em nove capitais do mundo, entre elas, Brasília. A avaliação começou a ser feita em julho de 2001 e envolveu 1.360 cientistas das mais diversas áreas de pensamento e de 95 países diferentes.

Nesta sexta, foram apresentados na capital paulista alguns resultados preliminares da segunda fase dos estudos da ONU. Nessa etapa, que se estenderá pelos próximos dois anos, serão analisados mais profundamente 33 ecossistemas definidos, entre eles o cinturão verde da cidade de São Paulo.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que não compareceu ao evento por motivos de saúde, mandou uma carta em que destacou a importância do cinturão verde para o estudo dos impactos das mudanças nos ecossistemas para o bem-estar do ser humano. "Mais de 10% da população do país depende deste ecossistema (o cinturão verde de São Paulo) para conseguir água e alimentos", lembrou Marina Silva.

Em sua avaliação, a ONU mensurou inclusive os impactos financeiros das atuações humanas nos ecossistemas e percebeu uma relação quase direta entre destruição dos recursos naturais e o aumento da miséria. O objetivo do relatório é auxiliar os governantes a tomar decisões sobre os problemas ecológicos e subsidiar futuros acordos internacionais sobre o tema.




Fonte: Agência Brasil

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