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Ativistas protestam contra e a favor da imigração no Arizona
Dezenas de ativistas apostados no coração de Tombstone (Arizona) exigiram nesta sexta-feira mão firme contra os imigrantes irregulares nos Estados Unidos, enquanto grupos pró-imigrantes pediram a pronta legalização deles.
Com cartazes vistosos, os manifestantes de um e outro lado do debate migratório competiam para chamar a atenção das dezenas de jornalistas no local.
Os protestos simultâneos contra o popular edifício Schiefflin, em pleno centro turístico, serviram de ilustração para o intenso debate político sobre como frear a passagem de imigrantes indocumentados ou promover sua permanência legal nos Estados Unidos.
Segundo a Polícia de Fronteira, só em Tucson, as autoridades detêm diariamente uma média de pouco mais de 2.000 imigrantes irregulares. Durante todo o mês de março, o número de detenções chegou a 72.000.
Embora em número reduzido, os militantes do denominado "Projeto Minuteman" exigiam ações mais decididas do governo federal contra os imigrantes clandestinos, responsabilizados pelos problemas sociais e econômicos do país.
"Sei que se trata de um assunto econômico, mas os empregadores têm que obedecer as leis e deixar de contratar imigrantes ilegais.
Os mexicanos não têm vida em seu país, mas isso não é culpa nossa", disse Russ Dove, um ativista de Tucson que se alistou voluntariamente no "Projeto Minuteman".
Outra voluntária, que não quis dar seu nome, segurava um cartaz que, com letras vermelhas, dizia: "Osama bin Laden gosta das fronteiras abertas".
Por sua vez, Jane Jason e Héctor Suárez, ambos também de Tucson, criticaram a presença dos voluntários e argumentaram com seus cartazes que "nenhum ser humano é ilegal" e que "as fronteiras só servem de prisões".
O prefeito da cidade de Tombstone, Andree De Journett, disse à EFE que as manifestações, vigiadas por cerca de 30 agentes da polícia local, foram pacíficas: "Mas sempre nos preparamos para o pior".
"Não estamos esperando problema de nenhuma índole. Isto ajuda as pessoas a expressarem livremente suas opiniões", acrescentou.
Beth Sanders, da União de Liberdades Civis dos EUA, disse à EFE que durante todo o mês de abril pouco mais de cem "observadores" estarão "vigiando de perto as ações dos militantes, porque não queremos que os direitos de ninguém sejam atropelados".
Os voluntários do "Projeto Minuteman" devem ir para as localidades fronteiriças de Naco e Douglas neste fim de semana para continuar pressionando o governo do presidente George W. Bush "a que faça cumprir as leis migratórias do país", disse Dove.
Só que, do lado mexicano da fronteira, centenas de ativistas pró-imigrantes responderão com suas cobranças a favor de uma verdadeira reforma migratória.
Com cartazes vistosos, os manifestantes de um e outro lado do debate migratório competiam para chamar a atenção das dezenas de jornalistas no local.
Os protestos simultâneos contra o popular edifício Schiefflin, em pleno centro turístico, serviram de ilustração para o intenso debate político sobre como frear a passagem de imigrantes indocumentados ou promover sua permanência legal nos Estados Unidos.
Segundo a Polícia de Fronteira, só em Tucson, as autoridades detêm diariamente uma média de pouco mais de 2.000 imigrantes irregulares. Durante todo o mês de março, o número de detenções chegou a 72.000.
Embora em número reduzido, os militantes do denominado "Projeto Minuteman" exigiam ações mais decididas do governo federal contra os imigrantes clandestinos, responsabilizados pelos problemas sociais e econômicos do país.
"Sei que se trata de um assunto econômico, mas os empregadores têm que obedecer as leis e deixar de contratar imigrantes ilegais.
Os mexicanos não têm vida em seu país, mas isso não é culpa nossa", disse Russ Dove, um ativista de Tucson que se alistou voluntariamente no "Projeto Minuteman".
Outra voluntária, que não quis dar seu nome, segurava um cartaz que, com letras vermelhas, dizia: "Osama bin Laden gosta das fronteiras abertas".
Por sua vez, Jane Jason e Héctor Suárez, ambos também de Tucson, criticaram a presença dos voluntários e argumentaram com seus cartazes que "nenhum ser humano é ilegal" e que "as fronteiras só servem de prisões".
O prefeito da cidade de Tombstone, Andree De Journett, disse à EFE que as manifestações, vigiadas por cerca de 30 agentes da polícia local, foram pacíficas: "Mas sempre nos preparamos para o pior".
"Não estamos esperando problema de nenhuma índole. Isto ajuda as pessoas a expressarem livremente suas opiniões", acrescentou.
Beth Sanders, da União de Liberdades Civis dos EUA, disse à EFE que durante todo o mês de abril pouco mais de cem "observadores" estarão "vigiando de perto as ações dos militantes, porque não queremos que os direitos de ninguém sejam atropelados".
Os voluntários do "Projeto Minuteman" devem ir para as localidades fronteiriças de Naco e Douglas neste fim de semana para continuar pressionando o governo do presidente George W. Bush "a que faça cumprir as leis migratórias do país", disse Dove.
Só que, do lado mexicano da fronteira, centenas de ativistas pró-imigrantes responderão com suas cobranças a favor de uma verdadeira reforma migratória.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/349562/visualizar/
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