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Cidades/Geral
Sexta - 01 de Abril de 2005 às 20:06

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A Secretaria de Transportes Urbanos de Várzea Grande (STU) vai exigir a partir deste ano, atestado de antecedentes criminais dos taxistas que solicitarem alvará para atuar no município.

De acordo com o secretário municipal de Transportes, Tarciso Bassan, esta decisão foi motivada a partir de uma tentativa de homicídio envolvendo dois taxistas que atuam no Aeroporto Marechal Rondon.

A agressão aconteceu em frente a diversos passageiros e provocou reação tanto do secretário Bassan quanto do superintendente da Infraero, Miguel Ferreira da Silva. Os envolvidos foram afastados de suas atividades.

O recadastramento e credenciamento de taxistas em Várzea Grande têm início na próxima segunda-feira (3) junto a STU. Para a retirada do alvará é obrigatório a vistoria no veículo, apresentação de documentação do condutor como carteira de habilitação e o atestado de antecedentes criminais junto à Polícia Federal.

“O passageiro tem que ter segurança e certeza de que pode confiar no condutor do táxi”, frisa Bassan.

Aqueles que trabalham no aeroporto ainda devem ser credenciados na Infraero, usar uniforme e crachá. Esta norma é exigida pela Agência de Aviação Civil Internacional para funcionários e prestadores de serviço ligados aos órgãos de aviação. Cabe à Polícia Federal expedir aos taxistas do aeroporto, um atestado de antecedentes criminais.

“Esta medida vai garantir mais segurança aos usuários”, salienta o superintendente da Infraero, Miguel Ferreira da Silva, que esteve reunido com o secretário Bassan e os taxistas do Aeroporto, profissionais filiados à Cooperativa de Taxistas do Aeroporto (Cooperporto).

Durante a reunião, tanto Bassan quanto Miguel Ferreira chamaram a atenção da categoria para a necessidade da seriedade no cumprimento de suas funções, principalmente pelo fato de atuarem num ponto estratégico, onde passam pessoas de todas as partes do mundo.

O superintendente da Infraero aproveitou a oportunidade para repassar aos taxistas – ao todo são 28 credenciados à Cooperporto – as reclamações mais comuns feitas pelos passageiros. “Geralmente referem-se ao preço da tarifa e ao comportamento dos taxistas”, disse Miguel Ferreira, pedindo que sejam mais atenciosos e cordiais no trato com o usuário, que na sua maioria são turistas.

Para o presidente da Cooperporto, José Gabriel Pinto, as recomendações são extremamente importantes para a melhoria da qualidade dos serviços prestados aos passageiros, lamentando que alguns motoristas ainda não cumpram as orientações da Infraero, causando impressões negativas.




Fonte: Diário de Cuiabá

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