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Cidades/Geral
Sexta - 01 de Abril de 2005 às 15:58
Por: Karoline Garcia

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O diretor metropolitano da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, Milton Teixeira, afirmou que o incidente da madrugada desta sexta-feira na delegacia regional de Várzea Grande, não irá prejudicar a relação entre a Polícia Civil e a Polícia Militar. Durante a madrugada, policiais militares levaram uma mulher embriagada à delegacia para que fosse feito o flagrante, no entanto, o delegado plantonista Ely Roberto entendeu que não seria necessária a prisão.

Então, o investigador de polícia Erik Neves Baracat comunicou aos PMs e pediu que o boletim protocolado por eles lhe fosse entregue. Os militares imobilizaram Erik, jogando-o ao chão e algemando. Sem resistir o policial civil foi levado para a sala do delegado.

Tanto os policiais militares quanto o civil registraram ocorrência. No documento, os militares afirmaram que Erik havia tirado a arma e apontado para eles, este seria o motivo da imobilização. O fato ocorreu por volta da uma hora da manhã.

O delegado regional de Várzea Grande, Elias Daher, foi chamado no momento da confusão. Segundo ele, o fato será investigado criminalmente pela delegacia regional. Erik Neves foi levado para fazer o exame de corpo delito. Como os policiais militares alegaram que houve resistência dele, o caso deverá ser encaminhado também à Corregedoria da Polícia Civil.

Durante esta manhã, comandantes de área da Polícia Militar se reuniram com delegados titulares e adjuntos da Polícia Civil. Na ocasião, o coronel Antônio Benedito Campos Filho, comandante regional 1, disse que o caso será levado ao conhecimento da Corregedoria da Polícia Militar. “Este é um fato isolado. As policias trabalham de forma harmônica e o caso não irá prejudicar que esse trabalho continue. As corregedorias vão apurar e se for o caso os processos administrativos serão instaurados”, disse o coronel.

O encontro já estava agendado e serviu para que os comandantes de área e dos delegados fossem apresentados e definissem estratégias de atuação conjunta, como já acontece em diversas regiões do estado. Os representantes da Civil e da Militar pediram que haja mais conversas entres os policiais para que falem a mesma linguagem, no entanto, cada um respeitando a área de atuação, no caso da Civil o de investigação, e da militar de trabalho ostensivo nas ruas.




Fonte: Secom - MT

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