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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sexta - 01 de Abril de 2005 às 12:55
Por: Alana Gandra

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Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social já tem cadastradas 56 empresas interessadas em vender software através da nova modalidade do Programa para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços Correlatos (Prosoft), que será lançado oficialmente hoje (1º) na sede do banco, no Rio.

A informação foi dada à Agência Brasil pelo chefe do Departamento de Indústria Eletrônica do BNDES, Julio Ramundo. O Prosoft Comercialização foi implementado na primeira semana de março e apresenta mais de 100 produtos cadastrados na linha de crédito. A expectativa de Ramundo, "numa visão conservadora", conforme frisou, é que o número de empresas passe de 100 nos próximos dois meses.

A nova linha de financiamento vai beneficiar o setor de software que no Brasil é formado por milhares de empresas que carecem de um mecanismo de crédito automático e facilitado, disse Julio Ramundo. "O setor tem uma dificuldade natural de ter o crédito padrão existente na economia, que é através de empréstimo, porque é um setor basicamente de conhecimento e de (bens) intangíveis".

A versão do Prosoft, lançada no primeiro trimestre do ano passado, financia o desenvolvimento de produtos ou softwares para oferta ao mercado. A modalidade Prosoft Comercialização vai suprir uma lacuna existente no setor, que era um mecanismo de financiamento para a desses produtos no mercado brasileiro.

"Com esse novo instrumento que o banco está disponibilizando, a expectativa do BNDES é preencher uma lacuna de mercado que existe, que é ter um mecanismo automático, rápido, de financiamento às vendas das empresas de software no mercado brasileiro. Com isso, a gente espera ter dois efeitos: aumentar a disponibilidade de crédito e de recursos para o setor de software e ampliar o grau de informatização da economia como um todo, porque as empresas demandantes que vão estar comprando softwares desenvolvidos por empresas brasileiras vão ter um mecanismo de financiamento com taxas do padrão BNDES, que são taxas de investimento de longo prazo, para se informatizarem", esclareceu.

Julio Ramundo informou que o objetivo é aumentar o envolvimento do BNDES com o setor e incrementar a informatização e o acesso das empresas brasileiras a programas de computador. Ramundo ressaltou que o Prosoft Comercialização não faz discriminação em termos de propriedade do capital.

Isso significa que empresas estrangeiras poderão também buscar o financiamento do BNDES para a aquisição de softwares brasileiros, do mesmo modo que não haverá discriminação com quem estiver vendendo o programa. De acordo com Ramundo, uma empresa estrangeira que desenvolver um software no Brasil usando tecnologia nacional e empregando mão-de-obra qualificada brasileira poderá vender seu produto pelo Prosoft Comercialização.





Fonte: Agência Brasil

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