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MT tenta evitar suspensão de vôos da Varig
Na próxima semana o vice-presidente da República e ministro da Defesa, José Alencar, deverá se reunir com representantes da Varig, TAM e o diretor do DAC (Departamento de Aviação Civil), brigadeiro José Godinho, para buscar uma solução em relação à anunciada suspensão dos vôos da Varig para Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins a partir do dia 2 de maio. A informação foi prestada nesta quinta-feira (31.03) pelo deputado federal Pedro Henry (PP), que participou juntamente com o governador Blairo Maggi e autoridades da abertura da 12° Festa Internacional do Pantanal no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.
“Estive conversando com o vice-presidente e ele se mostrou extremamente sensível sobre a questão e deve buscar uma solução”, disse Pedro Henry, que elogiou José de Alencar e chegou a propor que ele também fosse homenageado com o Troféu Pantanal — entregue durante a abertura do evento a diversas personalidades que se destacam pela contribuição ao turismo. A medida preocupa o trade turístico de Mato Grosso, pois a maioria dos visitantes internacionais chega ao Brasil nos vôos da Varig. Representantes das agências de viagens e turismo também estão se articulando para evitar que a Varig suspenda os vôos.
Embora a Varig não opere no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, com seus próprios aviões desde abril do ano passado, clientes da companhia vinham para o Estado em vôos compartilhados da TAM (code share). Mas o Conselho Administrativo de Defesa do Consumidor (Cade) determinou o fim da parceria por julgar que o consumidor poderia ser prejudicado, já que a empresa que vende a passagem não é a mesma que faz o vôo.
O compartilhamento dos vôos com a TAM começou em 2003 e a medida foi autorizada pelo Cade porque as duas companhias estudavam uma proposta de fusão, como alternativa para resolver os graves problemas financeiros enfrentados pela Varig. Com a medida, passageiros das empresas aéreas compravam as passagens e atingiam seus destinos ou com aviões da Varig ou da TAM.
Em março do ano passado, a Varig voltou a operar com seus aviões em Mato Grosso, mas um mês depois suspendeu os vôos e passou a utilizar os vôos compartilhados com a Tam para trazer seus clientes. Os vôos em parceria beneficiavam a Varig, já que venda de passagens para Cuiabá não atingiam uma quantidade suficiente para que a empresa mantivesse seus aviões operando sem prejuízo.
Grande parte dos turistas que vem do exterior chegam ao Brasil em aviões da Varig. A companhia é uma grande incentivadora do turismo nacional e atua no exterior como uma espécie de consulado do ecoturismo mundial no qual está incluído o Mato Grosso. Com pacote conhecidos como Air Pass, os visitantes podem escolher outras rotas. Alguns pacotes incluem quatro ou mais cidades. Com o compartilhamento, quem tinha interesse em conhecer o Pantanal, por exemplo, vinha para Mato Grosso em aviões da TAM. Se nada for feito para reverter à medida do Cadê, a partir de maio isso não será mais possível e Cuiabá ficaria então fora do roteiro, já que o visitante teria que adquirir outra passagem na TAM ou na Gol.
Representantes da Varig em Cuiabá acham que a medida está na contra mão do que pretende o Governo Federal, que lançou campanhas incentivando o turismo nacional. Por enquanto, a situação dos cerca de 20 funcionários da Varig no Estado permanece indefinida. Se a nada for feito para que os vôos compartilhados com a TAM sejam reiniciados, os funcionários esperam que pelo menos eles sejam remanejados para outras agências da companhia.
“Estive conversando com o vice-presidente e ele se mostrou extremamente sensível sobre a questão e deve buscar uma solução”, disse Pedro Henry, que elogiou José de Alencar e chegou a propor que ele também fosse homenageado com o Troféu Pantanal — entregue durante a abertura do evento a diversas personalidades que se destacam pela contribuição ao turismo. A medida preocupa o trade turístico de Mato Grosso, pois a maioria dos visitantes internacionais chega ao Brasil nos vôos da Varig. Representantes das agências de viagens e turismo também estão se articulando para evitar que a Varig suspenda os vôos.
Embora a Varig não opere no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, com seus próprios aviões desde abril do ano passado, clientes da companhia vinham para o Estado em vôos compartilhados da TAM (code share). Mas o Conselho Administrativo de Defesa do Consumidor (Cade) determinou o fim da parceria por julgar que o consumidor poderia ser prejudicado, já que a empresa que vende a passagem não é a mesma que faz o vôo.
O compartilhamento dos vôos com a TAM começou em 2003 e a medida foi autorizada pelo Cade porque as duas companhias estudavam uma proposta de fusão, como alternativa para resolver os graves problemas financeiros enfrentados pela Varig. Com a medida, passageiros das empresas aéreas compravam as passagens e atingiam seus destinos ou com aviões da Varig ou da TAM.
Em março do ano passado, a Varig voltou a operar com seus aviões em Mato Grosso, mas um mês depois suspendeu os vôos e passou a utilizar os vôos compartilhados com a Tam para trazer seus clientes. Os vôos em parceria beneficiavam a Varig, já que venda de passagens para Cuiabá não atingiam uma quantidade suficiente para que a empresa mantivesse seus aviões operando sem prejuízo.
Grande parte dos turistas que vem do exterior chegam ao Brasil em aviões da Varig. A companhia é uma grande incentivadora do turismo nacional e atua no exterior como uma espécie de consulado do ecoturismo mundial no qual está incluído o Mato Grosso. Com pacote conhecidos como Air Pass, os visitantes podem escolher outras rotas. Alguns pacotes incluem quatro ou mais cidades. Com o compartilhamento, quem tinha interesse em conhecer o Pantanal, por exemplo, vinha para Mato Grosso em aviões da TAM. Se nada for feito para reverter à medida do Cadê, a partir de maio isso não será mais possível e Cuiabá ficaria então fora do roteiro, já que o visitante teria que adquirir outra passagem na TAM ou na Gol.
Representantes da Varig em Cuiabá acham que a medida está na contra mão do que pretende o Governo Federal, que lançou campanhas incentivando o turismo nacional. Por enquanto, a situação dos cerca de 20 funcionários da Varig no Estado permanece indefinida. Se a nada for feito para que os vôos compartilhados com a TAM sejam reiniciados, os funcionários esperam que pelo menos eles sejam remanejados para outras agências da companhia.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/349692/visualizar/
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