Remédios com preços controlados pelo governo já podem ser reajustados

Brasília - Mais de 13 mil medicamentos cujos preços são controlados pelo governo já podem ser reajustados em 5,89% a 7,39%. O cálculo do reajuste foi feito com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período de março de 2004 a fevereiro de 2005.

A Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma) estima que de 83% dos remédios com preço controlado disponíveis no mercado brasileiro serão reajustados em 5,89% e que apenas 10,5% deles chegarão o índice integral.

Em nota, a Febrafarma informa que "a entrada em vigor das novas tabelas de preços máximos ao consumidor de medicamentos não implica uma remarcação automática de preços". E explica que as novas tabelas oferecem referências dos preços máximos que podem ser cobrados. "O preço efetivo de venda para o consumidor é definido pelas negociações entre a indústria, os distribuidores e o varejo, que estabelecem as reais condições de compra", diz a nota.

De acordo com os critérios definidos pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) para a fórmula de cálculo do reajuste anual de preços de medicamentos, o enquadramento dos produtos em três categorias, com diferentes índices de reajuste, baseia-se na participação em faturamento dos genéricos nas classes terapêuticas.