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Protocolos Clínicos recebem aprovação da classe médica
A publicação dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas, por parte da
Secretaria de Estado de Saúde, vem beneficiar a uma população de
aproximadamente, 3.800 pessoas que precisam de atenção para doenças de
difícil tratamento não contempladas pelo protocolo do Ministério da Saúde. A
comunidade médica de Mato Grosso tem acusado boa aceitação da publicação.
O especialista em ginecologia e obstetrícia do Hospital Geral Universitário (HGU), Ney Pereira, comentou que “os Protocolos Clínicos vêm contribuir para a prática de uma medicina de resultados, que é a necessidade maior dos usuários do SUS”. Uma doença de difícil tratamento com a qual Ney Pereira tem lidado na sua especialização é a toxoplasmose gestacional (doença que causa defeitos no feto). Cerca de 16 portadores da toxoplasmose obtêm medicamentos da Coordenadoria Farmacêutica de Saúde, previstos nos Protocolos Clínicos, para combater a doença.
O coordenador da Assistência Farmacêutica da Saúde, Diogo Soares de Aguilar, explicou que as doenças contempladas pelo presente volume dos Protocolos Clínicos do Estado foram uma complementação de portarias anteriores. ”Tínhamos a portaria 1318, do Ministério da Saúde, e a portaria 130 da Secretaria de Estado de Saúde”, lembrou o coordenador. “Essas portarias geraram uma demanda de tratamento para outras doenças, que não tinham nenhuma instrução normatizada de procedimentos médicos e dispensação de medicamentos. Foi dessa demanda que surgiu a publicação dos Protocolos Clínicos de Mato Grosso”.
Ney Pereira afirmou que a medicina dispensada aos usuários do SUS precisa seguir três regras básicas. “Primeiro tem de ser uma medicina preventiva. Depois precisa ser uma medicina programada, o que envolve o trabalho da Central de Regulação. E por último, mas não menos importante, tem de começar pela base, isto é, o atendimento tem de usar a porta de entrada do sistema que são as unidades básicas de Saúde”, explicou.
Para Ney Pereira a medicina é uma ciência inexata. “Ela tem de ser baseada em evidências e precisa ser exercida por meio de equipes multiprofissionais para obter os melhores resultados”, defendeu. ”E é aqui que entram os Protocolos Clínicos. Eles dão qualidade ao serviço prestado ao paciente do SUS, protegem e qualificam os profissionais de medicina, protegem a instituição que administra o tratamento da doença e ao próprio paciente, que recebe serviço da melhor qualidade”.
O cuidado com doenças crônicas (como o lupus eritematoso sistêmico, por exemplo, que ataca o sistema imunológico) requer um envolvimento de toda a família, do corpo clínico e do próprio Estado. O Doutor em reumatologia, pela Universidade de São Paulo, e coordenador de um ambulatório de Lupus no Hospital Júlio Müller, Luiz Sérgio
Guedes Barbosa, comentou que a publicação dos Protocolos Clínicos é parte do envolvimento do Estado no tratamento desses tipos de doenças. ”Eles, os Protocolos Clínicos, nos dão a garantia da continuidade do tratamento com a aquisição constante de medicamentos. Como a hipertensão, os diabetes, e outras doenças crônicas, o lupus eritematoso sistêmico não tem cura mas pode ser controlado garantindo uma melhor qualidade de vida ao paciente. Isso só pode ser conseguido se os pacientes tiverem a garantia de obtenção regular desses remédios que é justamente o que os Protocolos Clínicos garantem”.
O reumatologista classificou os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas de Mato Grosso como “uma porta aberta que garante, aos portadores de doenças crônicas e de difícil tratamento, o acesso aos cuidados do SUS e a possibilidade de controle dessas doenças com menor quantidade de medicamentos mas que têm garantida a regularidade da obtenção”.
Luiz Guedes sugeriu que os pacientes portadores de lupus eritematoso sistêmico, dos quais cerca de 06 obtêm medicamentos na Coordenadoria de Farmácia da Saúde , se organizem em uma associação para facilitar a garantia da excelência do atendimento conseguido.
O especialista em ginecologia e obstetrícia do Hospital Geral Universitário (HGU), Ney Pereira, comentou que “os Protocolos Clínicos vêm contribuir para a prática de uma medicina de resultados, que é a necessidade maior dos usuários do SUS”. Uma doença de difícil tratamento com a qual Ney Pereira tem lidado na sua especialização é a toxoplasmose gestacional (doença que causa defeitos no feto). Cerca de 16 portadores da toxoplasmose obtêm medicamentos da Coordenadoria Farmacêutica de Saúde, previstos nos Protocolos Clínicos, para combater a doença.
O coordenador da Assistência Farmacêutica da Saúde, Diogo Soares de Aguilar, explicou que as doenças contempladas pelo presente volume dos Protocolos Clínicos do Estado foram uma complementação de portarias anteriores. ”Tínhamos a portaria 1318, do Ministério da Saúde, e a portaria 130 da Secretaria de Estado de Saúde”, lembrou o coordenador. “Essas portarias geraram uma demanda de tratamento para outras doenças, que não tinham nenhuma instrução normatizada de procedimentos médicos e dispensação de medicamentos. Foi dessa demanda que surgiu a publicação dos Protocolos Clínicos de Mato Grosso”.
Ney Pereira afirmou que a medicina dispensada aos usuários do SUS precisa seguir três regras básicas. “Primeiro tem de ser uma medicina preventiva. Depois precisa ser uma medicina programada, o que envolve o trabalho da Central de Regulação. E por último, mas não menos importante, tem de começar pela base, isto é, o atendimento tem de usar a porta de entrada do sistema que são as unidades básicas de Saúde”, explicou.
Para Ney Pereira a medicina é uma ciência inexata. “Ela tem de ser baseada em evidências e precisa ser exercida por meio de equipes multiprofissionais para obter os melhores resultados”, defendeu. ”E é aqui que entram os Protocolos Clínicos. Eles dão qualidade ao serviço prestado ao paciente do SUS, protegem e qualificam os profissionais de medicina, protegem a instituição que administra o tratamento da doença e ao próprio paciente, que recebe serviço da melhor qualidade”.
O cuidado com doenças crônicas (como o lupus eritematoso sistêmico, por exemplo, que ataca o sistema imunológico) requer um envolvimento de toda a família, do corpo clínico e do próprio Estado. O Doutor em reumatologia, pela Universidade de São Paulo, e coordenador de um ambulatório de Lupus no Hospital Júlio Müller, Luiz Sérgio
Guedes Barbosa, comentou que a publicação dos Protocolos Clínicos é parte do envolvimento do Estado no tratamento desses tipos de doenças. ”Eles, os Protocolos Clínicos, nos dão a garantia da continuidade do tratamento com a aquisição constante de medicamentos. Como a hipertensão, os diabetes, e outras doenças crônicas, o lupus eritematoso sistêmico não tem cura mas pode ser controlado garantindo uma melhor qualidade de vida ao paciente. Isso só pode ser conseguido se os pacientes tiverem a garantia de obtenção regular desses remédios que é justamente o que os Protocolos Clínicos garantem”.
O reumatologista classificou os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas de Mato Grosso como “uma porta aberta que garante, aos portadores de doenças crônicas e de difícil tratamento, o acesso aos cuidados do SUS e a possibilidade de controle dessas doenças com menor quantidade de medicamentos mas que têm garantida a regularidade da obtenção”.
Luiz Guedes sugeriu que os pacientes portadores de lupus eritematoso sistêmico, dos quais cerca de 06 obtêm medicamentos na Coordenadoria de Farmácia da Saúde , se organizem em uma associação para facilitar a garantia da excelência do atendimento conseguido.
Fonte:
Assessoria/Ses-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/349922/visualizar/
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