Repórter News - reporternews.com.br
Deputada quer dia para controle da anemia
Um Projeto de Lei que está em tramitação na Assembléia Legislativa pretende instituir o Dia Estadual de Controle da Anemia Falciforme, a ser realizado todo o 16 de agosto. A anemia falciforme é a doença hereditária mais freqüente no Brasil. As principais vítimas são membros da raça negra e seus descendentes, mas ocorre também em brancos.
Não é contagiosa e não tem cura, mas pode ser controlada através de alguns cuidados básicos de saúde. A proposta do dia estadual é da deputada Vera Araújo, do PT.
De acordo com ela, a instituição de um dia estadual de controle é necessária e urgente para que o atendimento precoce ocorra.
“É preciso que as pessoas estejam informadas sobre a existência da doença e consigam identificá-la”, alega a deputada na justificativa ao projeto.
Vera esclarece ainda que a doença pode ser descoberta num momento precoce pelo “teste do pezinho”. Conforme a parlamentar, “quando diagnosticada precocemente e tratada de forma adequada, com os meios atualmente disponíveis e com a participação da família, a gravidade e a mortalidade causada pela anemia falciforme podem ser reduzidas expressivamente”, informa.
Pelo projeto da deputada, a promoção e a coordenação do Dia Estadual de Controle da Anemia Falciforme ficarão a cargo do Executivo Estadual. As atividades serão desenvolvidas pela Secretaria Estadual de Saúde, que poderá promover parcerias, para isso, com o Ministério da Saúde e Prefeituras Municipais em ONGs que atuam no setor.
Hemoglobinas anormais
Conforme a justificativa do projeto informa, a anemia falciforme passa dos pais para os filhos em forma de alteração nos glóbulos vermelhos do sangue. Nos glóbulos vermelhos está a hemoglobina, responsável pela cor vermelha do sangue e pelo transporte do oxigênio.
Estas células são arredondadas e elásticas, por isto passam facilmente por todos os vasos sangüíneos do corpo, mesmo os mais finos. Na pessoa portadora de anemia falciforme, o glóbulo vermelho com hemoglobina pode ficar com forma de meia lua ou foice, daí o nome falciforme.
Essas células são mais rígidas e por isso têm dificuldade para passar nos vasos sangüíneos, podendo amontoar uma sobre as outras atrapalhando a circulação. Neste local vai haver dor, que vai de moderada a forte intensidade (são as crises de falcização).
Estimativa da Organização Mundial de Saúde aponta que anualmente nascem no Brasil cerca de 2.500 crianças com a doença, o que representa uma para cada mil nascidas vivas. Conforme dados do deputado estadual Emiliano José, do PT da Bahia, autor de projeto semelhante, a anemia falciforme, no Brasil, tem uma prevalência na população afro-descendente na ordem de 6% a 12% e de 2% na população em geral.
Triagens no pré-natal, utilizadas pelo deputado, demonstram que 30 em cada mil gestantes são portadoras do traço falcêmico.
De acordo com ela, a instituição de um dia estadual de controle é necessária e urgente para que o atendimento precoce ocorra.
“É preciso que as pessoas estejam informadas sobre a existência da doença e consigam identificá-la”, alega a deputada na justificativa ao projeto.
Vera esclarece ainda que a doença pode ser descoberta num momento precoce pelo “teste do pezinho”. Conforme a parlamentar, “quando diagnosticada precocemente e tratada de forma adequada, com os meios atualmente disponíveis e com a participação da família, a gravidade e a mortalidade causada pela anemia falciforme podem ser reduzidas expressivamente”, informa.
Pelo projeto da deputada, a promoção e a coordenação do Dia Estadual de Controle da Anemia Falciforme ficarão a cargo do Executivo Estadual. As atividades serão desenvolvidas pela Secretaria Estadual de Saúde, que poderá promover parcerias, para isso, com o Ministério da Saúde e Prefeituras Municipais em ONGs que atuam no setor.
Hemoglobinas anormais
Conforme a justificativa do projeto informa, a anemia falciforme passa dos pais para os filhos em forma de alteração nos glóbulos vermelhos do sangue. Nos glóbulos vermelhos está a hemoglobina, responsável pela cor vermelha do sangue e pelo transporte do oxigênio.
Estas células são arredondadas e elásticas, por isto passam facilmente por todos os vasos sangüíneos do corpo, mesmo os mais finos. Na pessoa portadora de anemia falciforme, o glóbulo vermelho com hemoglobina pode ficar com forma de meia lua ou foice, daí o nome falciforme.
Essas células são mais rígidas e por isso têm dificuldade para passar nos vasos sangüíneos, podendo amontoar uma sobre as outras atrapalhando a circulação. Neste local vai haver dor, que vai de moderada a forte intensidade (são as crises de falcização).
Estimativa da Organização Mundial de Saúde aponta que anualmente nascem no Brasil cerca de 2.500 crianças com a doença, o que representa uma para cada mil nascidas vivas. Conforme dados do deputado estadual Emiliano José, do PT da Bahia, autor de projeto semelhante, a anemia falciforme, no Brasil, tem uma prevalência na população afro-descendente na ordem de 6% a 12% e de 2% na população em geral.
Triagens no pré-natal, utilizadas pelo deputado, demonstram que 30 em cada mil gestantes são portadoras do traço falcêmico.
Fonte:
Assessoria de Gabinete
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/349927/visualizar/
Comentários