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Brasil empata com o Uruguai por 1 a 1
Com um gol irregular de Emerson, o Brasil empatou com o Uruguai por 1 a 1, em Montevidéu. O resultado deixou a seleção brasileira com 24 pontos, ainda em segundo lugar nas Eliminatórias para a Copa 2006.
Montevidéu - O Brasil sofreu como sempre no Centenário. Jogou bem, mas não foi além do empate por 1 a 1 contra o Uruguai, nesta quarta-feira, em Montevidéu. Empate garantido com um irregular do volante Emerson, por sinal.
Foi um bom clássico. Tudo dentro do roteiro, mas a Seleção continua sem vencer naquele estádio - uma história que se arrasta há 29 anos. O resultado foi bom para o Brasil, que chegou aos 24 pontos, quatro a menos que a líder Argentina nas Eliminatórias da Copa de 2006.
Parreira surpreendeu escalando Ricardo Oliveira ao lado de Ronaldo - não entrou Juninho Pernambucano. Queria colocar pressão para cima dos três zagueiros uruguaios, uma tentativa também para dar mais espaços a Ronaldinho Gaúcho e Kaká na criação.
A manobra de Parreira funcionou. A Seleção ficou mais viva, acesa, bem diferente da lentidão que havia mostrado em Goiânia. O técnico também sabia do risco que corria com um time mais potente no ataque e desguarnecido no meio-de-campo.
Risco calculado porque o Uruguai não é de tocar, trabalhar a bola no meio, e sim esticar para o ataque ou cruzar da intermediária na grande área. Seguindo este roteiro os uruguaios criaram duas chances, a primeira com Forlán e a segunda com Zalayeta - em ambas Dida evitou os gols.
O Brasil também teve seus bons momentos, mas pagou um preço alto pelas invencionices de Ronaldinho Gaúcho. Quis participar de todos os lances. Teve a bola muito tempo nos pés. E estragou tudo com um drible a mais, um toque de classe sem necessidade. Entegou-se ao seu repertório de magia e se esqueceu da praticidade.
Prejuízo desnecessário aos pentacampeões. De tanto prender a bola ou arriscar passes especiais, Ronaldinho pouco acionou Ronaldo e Ricardo Oliveira. Kaká, que poderia ser o complemento, parou nas faltas no primeiro tempo.
No começo do segundo, Dida soltou a bola em chute lá de longe de Olivera. Forlán aproveitou o rebote e fez 1 a 0, aos 4 minutos. A Seleção desabou. Os uruguaios assumiram o controle do jogo e apertaram a marcação.
Estava complicado para o Brasil até que Ricardo Oliveira se machucou e entrou Robinho - Ricardo sairia mesmo. Robinho acendeu a Seleção, que partiu para cima. De um escanteio, a bola caiu para Luisão. o zagueiro errou gol e no rebote, Emerson, impedido, empatou.
O gol deu moral ao time brasileiro. Fossati colocou Chevantón - o terceiro atacante deles. Parreira havia trocado Zé Roberto por Renato. O jogo ficou tenso. O Brasil atacou e o Uruguai contra-atacou. Os gols não saíram. Empate justo.
Montevidéu - O Brasil sofreu como sempre no Centenário. Jogou bem, mas não foi além do empate por 1 a 1 contra o Uruguai, nesta quarta-feira, em Montevidéu. Empate garantido com um irregular do volante Emerson, por sinal.
Foi um bom clássico. Tudo dentro do roteiro, mas a Seleção continua sem vencer naquele estádio - uma história que se arrasta há 29 anos. O resultado foi bom para o Brasil, que chegou aos 24 pontos, quatro a menos que a líder Argentina nas Eliminatórias da Copa de 2006.
Parreira surpreendeu escalando Ricardo Oliveira ao lado de Ronaldo - não entrou Juninho Pernambucano. Queria colocar pressão para cima dos três zagueiros uruguaios, uma tentativa também para dar mais espaços a Ronaldinho Gaúcho e Kaká na criação.
A manobra de Parreira funcionou. A Seleção ficou mais viva, acesa, bem diferente da lentidão que havia mostrado em Goiânia. O técnico também sabia do risco que corria com um time mais potente no ataque e desguarnecido no meio-de-campo.
Risco calculado porque o Uruguai não é de tocar, trabalhar a bola no meio, e sim esticar para o ataque ou cruzar da intermediária na grande área. Seguindo este roteiro os uruguaios criaram duas chances, a primeira com Forlán e a segunda com Zalayeta - em ambas Dida evitou os gols.
O Brasil também teve seus bons momentos, mas pagou um preço alto pelas invencionices de Ronaldinho Gaúcho. Quis participar de todos os lances. Teve a bola muito tempo nos pés. E estragou tudo com um drible a mais, um toque de classe sem necessidade. Entegou-se ao seu repertório de magia e se esqueceu da praticidade.
Prejuízo desnecessário aos pentacampeões. De tanto prender a bola ou arriscar passes especiais, Ronaldinho pouco acionou Ronaldo e Ricardo Oliveira. Kaká, que poderia ser o complemento, parou nas faltas no primeiro tempo.
No começo do segundo, Dida soltou a bola em chute lá de longe de Olivera. Forlán aproveitou o rebote e fez 1 a 0, aos 4 minutos. A Seleção desabou. Os uruguaios assumiram o controle do jogo e apertaram a marcação.
Estava complicado para o Brasil até que Ricardo Oliveira se machucou e entrou Robinho - Ricardo sairia mesmo. Robinho acendeu a Seleção, que partiu para cima. De um escanteio, a bola caiu para Luisão. o zagueiro errou gol e no rebote, Emerson, impedido, empatou.
O gol deu moral ao time brasileiro. Fossati colocou Chevantón - o terceiro atacante deles. Parreira havia trocado Zé Roberto por Renato. O jogo ficou tenso. O Brasil atacou e o Uruguai contra-atacou. Os gols não saíram. Empate justo.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/350043/visualizar/
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