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Inflação pelo IGP-M em março é a mais alta desde agosto
A inflação medida pelo IGP-M avançou em março para o maior nível desde agosto do ano passado, impulsionada principalmente por maiores custos de alimentos.
O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) subiu 0,85 por cento em março, ante alta de 0,30 por cento em fevereiro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira. "A inflação agora é uma composição de problemas de demanda, oferta e de preços internacionais... o sinal de alerta acendeu", disse o economista da FGV responsável pelo índice, Salomão Quadros.
Economistas ouvidos pela Reuters estimavam em média uma taxa de 0,72 por cento, com os prognósticos variando entre 0,65 a 0,80 por cento.
O Índice de Preços no Atacado (IPA) avançou 0,94 por cento este mês, ante alta de 0,20 por cento em fevereiro.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) cresceu 0,66 por cento, comparado com 0,51 por cento no mês passado. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,71 por cento, contra 0,42 por cento em fevereiro.
"No início do ano a inflação estava super comportada, agora a inflação não está mais tão concentrada, mas está longe de ser uma generalização", acrescentou.
O ovo foi o principal vilão da inflação —respondendo por 0,28 ponto percentual do índice —, mas em termos econômicos não foi o único destaque. O IPA agrícola subiu 3,21 por cento, ante alta em fevereiro de 0,44 por cento, por conta do início da entressafra e problemas de estiagem no Sul.
A FGV também detectou o início do processo de repasse de custos represados desde do ano passado.
"Mesmo com a queda do dólar, os produtos de limpezas que tem muitos insumos químicos estão subindo, acho que há uma transmissão do choque de oferta do ano passado", disse Quadros. No ano, o IGP-M acumula alta de 1,55 por cento e em 12 meses 11,12 por cento.
"A mudança de patamar é algo que precisa ser melhor observada, a inflação está mudando de configuração", acrescentou.
O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) subiu 0,85 por cento em março, ante alta de 0,30 por cento em fevereiro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira. "A inflação agora é uma composição de problemas de demanda, oferta e de preços internacionais... o sinal de alerta acendeu", disse o economista da FGV responsável pelo índice, Salomão Quadros.
Economistas ouvidos pela Reuters estimavam em média uma taxa de 0,72 por cento, com os prognósticos variando entre 0,65 a 0,80 por cento.
O Índice de Preços no Atacado (IPA) avançou 0,94 por cento este mês, ante alta de 0,20 por cento em fevereiro.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) cresceu 0,66 por cento, comparado com 0,51 por cento no mês passado. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,71 por cento, contra 0,42 por cento em fevereiro.
"No início do ano a inflação estava super comportada, agora a inflação não está mais tão concentrada, mas está longe de ser uma generalização", acrescentou.
O ovo foi o principal vilão da inflação —respondendo por 0,28 ponto percentual do índice —, mas em termos econômicos não foi o único destaque. O IPA agrícola subiu 3,21 por cento, ante alta em fevereiro de 0,44 por cento, por conta do início da entressafra e problemas de estiagem no Sul.
A FGV também detectou o início do processo de repasse de custos represados desde do ano passado.
"Mesmo com a queda do dólar, os produtos de limpezas que tem muitos insumos químicos estão subindo, acho que há uma transmissão do choque de oferta do ano passado", disse Quadros. No ano, o IGP-M acumula alta de 1,55 por cento e em 12 meses 11,12 por cento.
"A mudança de patamar é algo que precisa ser melhor observada, a inflação está mudando de configuração", acrescentou.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/350110/visualizar/
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