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Irmãos Weinstein marcam saída da Miramax Films
Acabou de vez nesta terça-feira a parceria que mudou o cinema americano nos últimos tempos. O "divórcio" entre o estúdio Walt Disney e os chefões da Miramax Films, seu braço nova-iorquino independente nos últimos 12 anos, foi finalizado.
Harvey e Bob Weinstein marcaram a data para deixar a empresa que criaram 25 anos atrás e transformaram em uma das maiores forças de Hollywood, com três Oscars de melhor filme em seu currículo (O Paciente Inglês, Shakespeare Apaixonado e Chicago).
Em um acordo assinado nesta terça-feira, os dois concordaram em deixar o emprego em 30 de setembro, a mesma data em que vai sair do estúdio de Mickey Mouse seu maior inimigo, o presidente Michael Eisner.
Nem tudo é notícia ruim para os irmãos Weinstein, que deram à empresa o nome dos pais (Miriam e Max).
De acordo com o jornal Daily News, eles vão levar mais de US$ 100 milhões em participações nos lucros. Também vão ficar com o braço Dimension Films (uma partes mais lucrativas do negócio) e os direitos sobre vários projetos em andamento, como Passion of the Clerks, de Kevin Smith; Wolf Creek, hit da edição deste ano do Festival de Cinema de Sundance; e Sicko, novo documentário de Michael Moore.
O estúdio-mãe vai manter a filmoteca das produções feitas tanto pela Miramax quanto pela Dimension. São cerca de 800 títulos, com um valor de mercado de US$ 2 bilhões. A Disney deve manter, por enquanto, os mais de 300 empregados da Miramax, baseados em Nova York, Los Angeles e Londres.
O novo chefão da empresa deve ser apontado em julho. Entre os mais cotados para o cargo estão Daniel Battsek, executivo da Disney; Mike DeLuca, ex-diretor da DreamWorks e da New Line Cinema; e Mark Gill, executivo da Warner Bros. O orçamento do estúdio, por enquanto, foi cortado de US$ 700 milhões para US$ 300 milhões.
Nos planos dos Weinstein está o lançamento de uma "empresa de multimídia", que vai reunir cinema com TV e Internet. O financiamento está sendo discutido com a Goldman Sachs e a Blackstone. Harvey disse ter encontrado "uma excitação incrível" de investidores em potencial.
Os irmãos vão continuar uma pequena parceria com a Disney, no entanto. Futuras seqüências de hits da Miramax vão ter a participação dos Weinstein como produtores. Entre os cerca de 25 projetos em questão estão Spy Kids e Todo Mundo em Pânico.
A Miramax é considerada a responsável por trazer para dentro de Hollywood os filmes independentes, dos quais os grandes estúdios não queriam saber no passado. A marca que o estúdio deixou até agora na história do cinema inclui 249 indicações ao Oscar e uma bilheteria total de US$ 4,5 bilhões.
Em 1993, a Disney comprou a Miramax pela barganha de US$ 80 milhões. Até setembro, os Weinstein vão supervisionar os novos lançamentos da Miramax.
Harvey e Bob Weinstein marcaram a data para deixar a empresa que criaram 25 anos atrás e transformaram em uma das maiores forças de Hollywood, com três Oscars de melhor filme em seu currículo (O Paciente Inglês, Shakespeare Apaixonado e Chicago).
Em um acordo assinado nesta terça-feira, os dois concordaram em deixar o emprego em 30 de setembro, a mesma data em que vai sair do estúdio de Mickey Mouse seu maior inimigo, o presidente Michael Eisner.
Nem tudo é notícia ruim para os irmãos Weinstein, que deram à empresa o nome dos pais (Miriam e Max).
De acordo com o jornal Daily News, eles vão levar mais de US$ 100 milhões em participações nos lucros. Também vão ficar com o braço Dimension Films (uma partes mais lucrativas do negócio) e os direitos sobre vários projetos em andamento, como Passion of the Clerks, de Kevin Smith; Wolf Creek, hit da edição deste ano do Festival de Cinema de Sundance; e Sicko, novo documentário de Michael Moore.
O estúdio-mãe vai manter a filmoteca das produções feitas tanto pela Miramax quanto pela Dimension. São cerca de 800 títulos, com um valor de mercado de US$ 2 bilhões. A Disney deve manter, por enquanto, os mais de 300 empregados da Miramax, baseados em Nova York, Los Angeles e Londres.
O novo chefão da empresa deve ser apontado em julho. Entre os mais cotados para o cargo estão Daniel Battsek, executivo da Disney; Mike DeLuca, ex-diretor da DreamWorks e da New Line Cinema; e Mark Gill, executivo da Warner Bros. O orçamento do estúdio, por enquanto, foi cortado de US$ 700 milhões para US$ 300 milhões.
Nos planos dos Weinstein está o lançamento de uma "empresa de multimídia", que vai reunir cinema com TV e Internet. O financiamento está sendo discutido com a Goldman Sachs e a Blackstone. Harvey disse ter encontrado "uma excitação incrível" de investidores em potencial.
Os irmãos vão continuar uma pequena parceria com a Disney, no entanto. Futuras seqüências de hits da Miramax vão ter a participação dos Weinstein como produtores. Entre os cerca de 25 projetos em questão estão Spy Kids e Todo Mundo em Pânico.
A Miramax é considerada a responsável por trazer para dentro de Hollywood os filmes independentes, dos quais os grandes estúdios não queriam saber no passado. A marca que o estúdio deixou até agora na história do cinema inclui 249 indicações ao Oscar e uma bilheteria total de US$ 4,5 bilhões.
Em 1993, a Disney comprou a Miramax pela barganha de US$ 80 milhões. Até setembro, os Weinstein vão supervisionar os novos lançamentos da Miramax.
Fonte:
Planet Pop
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/350138/visualizar/
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