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Internacional
Quarta - 30 de Março de 2005 às 14:37

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A batalha legal em torno da vida da americana Terri Schiavo, em estado vegetativo há 15 anos, não ocorreria com a família do presidente dos EUA, George W. Bush. Ele e sua mulher possuem testamentos vitais, documentos que dão instruções se eles querem ser mantidos vivos artificialmente no caso de ficarem incapacitados para decidir, como ocorreu com Terri.

A existência de tais determinações, conhecidos como "living wills", foi revelada pela primeira-dama, Laura Bush, durante viagem ao Afeganistão. Ela comentou que o caso de Terri Schiavo está gerando mais interesse sobre o assunto. "O presidente e eu temos 'living wills' e nossos pais também. Eles querem que estejamos cientes disso. Eu acho que é importante que as famílias conversem sobre essas questões", disse ela.

Laura Bush disse que não estava surpresa pelo apelo emocional em torno do casso de Terri. George W. Bush foi criticado por assinar emergencialmente uma lei com o objetivo de manter Terri viva. "Eu acho que o governo federal tinha que se envolver no assunto. Esta é uma questão de vida que realmente necessita da interferência do governo", concluiu.

Terri Schiavo, 41 anos, está no meio de uma batalha entre seus pais, Bob e Mary Schindler, que afirmam que a filha demonstra sentimentos e tem chance de se recuperar, e seu marido, Michael Schiavo, que diz que Terri não queria ser mantida viva artificialmente.

Um juiz da Flórida autorizou o desligamento do tubo que alimenta Terri e a mantém viva no dia 18 de março. Desde então, Terri está sem receber alimentação e água enquanto seus pais tentam conseguir que um tribunal determine a reconexão da sonda.

Em 1990, Terri, que então tinha 26 anos de idade, sofreu um ataque do coração que interrompeu temporariamente o fluxo sanguíneo no cérebro e a deixou em estado vegetativo. Mary Schindler, que afirmam que a filha demonstra sentimentos e tem chance de se recuperar, e seu marido, Michael Schiavo, que diz que Terri não queria ser mantida viva artificialmente.

Um juiz da Flórida autorizou o desligamento do tubo que alimenta Terri e a mantém viva no dia 18 de março. Desde então, Terri está sem receber alimentação e água enquanto seus pais tentam conseguir que um tribunal determine a reconexão da sonda.

Em 1990, Terri, que então tinha 26 anos de idade, sofreu um ataque do coração que interrompeu temporariamente o fluxo sanguíneo no cérebro e a deixou em estado vegetativo.




Fonte: Reuters

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