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Cidades/Geral
Quarta - 30 de Março de 2005 às 08:09

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Quando questionado se fechou a biblioteca com a autorização do secretário, o diretor de Gestão Administrativa e Pessoal da secretaria, Rinaldo de Almeida, desconversou e disse que se reserva o direito de não responder: "Porque não pergunta isso para ele (João Valente)?" - questionou.

O fato é que o relatório apontando que "custo" de funcionamento da biblioteca não compensava o "benefício" nunca existiu. Ou seja, não se comprovou que era inviável o funcionamento do espaço.

Informações apuradas pela reportagem indicam que os custos de manutenção da biblioteca eram muito pequenos. Como funcionava há apenas quatro meses, os computadores ainda não haviam sido instalados, assim como ventiladores. A conta de luz não passava de R$ 40 e a água era de poço artesiano.

Além de ter presenciado a falta de movimento do local, o diretor Rinaldo de Almeida sustentou o fechamento com base em declarações dos funcionários do local. Segundo ele, os colaboradores reclamavam há tempos da falta de visitação. Afirmou ainda que esses colaboradores teriam dito que eram sempre as mesmas crianças que iam até o local, na faixa etária entre seis e sete anos. Questionado sobre o problema de as mesmas pessoas frequentarem o local, Rinaldo afirmou que elas não iam para ler, mas para brincar na "porta".

Mas, ao que parece, outro motivo também pode ter desencadeado o fechamento do local. Como a biblioteca foi instalada no prédio da Associação de Moradores, o então presidente do bairro quis utilizar o espaço para realizar reuniões. No entanto, se verificava no outro dia que livros haviam desaparecido e, a SME trocou fechaduras das portas e proibiu o uso para reuniões. Após isso, vários desentendimentos teriam acontecido.




Fonte: A Gazeta

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