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Faltou "ofensiva" do governo para aprovar MP 232, diz Aldo
Brasília - O ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, disse ontem ter faltado ao governo uma "ofensiva maior" para que houvesse aprovação por parte dos deputados e da sociedade à Medida Provisória 232, que eleva a tributação sobre prestadores de serviços e outros segmentos. A falta de consenso do Congresso somada a pressões da sociedade fizeram com que o Executivo desistisse da MP, avalia.
"O governo deveria ter dado mais publicidade aos dois grandes benefícios da MP. O primeiro, que passou despercebido, trata da correção da tabela do Imposto de Renda para pessoa física em 10%. O segundo é corrigir distorções pela qual aqueles que têm carteira assinada pagam mais impostos do que as pessoas beneficiadas por outras formas de cobrança", comentou o ministro no Jornal da Dez, da "Globo News".
Rebelo rebateu as críticas da oposição e da sociedade, de que na MP o governo buscou compensar a correção da tabela do IR onerando os prestadores de serviços, dizendo que a medida era necessária diante do aumento dos gastos públicos. O ministro aproveitou para dar uma alfinetada nos deputados. "Como o governo fará para cobrir as despesas criadas pela Câmara, em um volume de quase R$ 30 bilhões? A Câmara cria despesas e o governo é quem tem de pagar."
Questionado sobre se a derrota do Planalto nesse tema não indica a desagregação da base aliada, Rebelo foi enfático: "Não há esfacelamento (da base aliada). O governo só pôde romper com o FMI (Fundo Monetário Internacional) porque o Congresso aprovou todas as medidas, sem exceção, necessárias para isso, como as PPPs (Parcerias Público-Privadas) e a Lei de Falências", ponderou.
Mesmo discordando de que a base do governo esteja desarticulada, Rebelo afirmou que o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva está empenhado em fortalecer a atividade de coordenação política, recebendo lideranças e dirigentes partidários, além da participação de ministros de outros partidos neste esforço.
"O governo deveria ter dado mais publicidade aos dois grandes benefícios da MP. O primeiro, que passou despercebido, trata da correção da tabela do Imposto de Renda para pessoa física em 10%. O segundo é corrigir distorções pela qual aqueles que têm carteira assinada pagam mais impostos do que as pessoas beneficiadas por outras formas de cobrança", comentou o ministro no Jornal da Dez, da "Globo News".
Rebelo rebateu as críticas da oposição e da sociedade, de que na MP o governo buscou compensar a correção da tabela do IR onerando os prestadores de serviços, dizendo que a medida era necessária diante do aumento dos gastos públicos. O ministro aproveitou para dar uma alfinetada nos deputados. "Como o governo fará para cobrir as despesas criadas pela Câmara, em um volume de quase R$ 30 bilhões? A Câmara cria despesas e o governo é quem tem de pagar."
Questionado sobre se a derrota do Planalto nesse tema não indica a desagregação da base aliada, Rebelo foi enfático: "Não há esfacelamento (da base aliada). O governo só pôde romper com o FMI (Fundo Monetário Internacional) porque o Congresso aprovou todas as medidas, sem exceção, necessárias para isso, como as PPPs (Parcerias Público-Privadas) e a Lei de Falências", ponderou.
Mesmo discordando de que a base do governo esteja desarticulada, Rebelo afirmou que o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva está empenhado em fortalecer a atividade de coordenação política, recebendo lideranças e dirigentes partidários, além da participação de ministros de outros partidos neste esforço.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/350270/visualizar/
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