Artesanato de Mato Grosso se transforma em indústria

Com o objetivo de aumentar a renda do artesão visando à auto sustentabilidade foi assinado nesta terça-feira (29-03), o Acordo de Resultados do projeto “Desenvolvimento do Artesanato na Região da Baixada Cuiabana, nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande”.

A Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) é parceira do Projeto por ter se tornado gestora do artesanato mato-grossense dentro do Programa Estadual do Artesanato. “O artesanato mato-grossense deixará de ser atividade econômica secundária para se tornar indústria com produção em larga escala”, afirmação é do secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alexandre Furlan.

Segundo Furlan o trabalho que será realizado pela Sicme pretende transformar o artesanato numa indústria de qualidade e com produção em escala. Dessa forma transformaremos o artesão num multiplicador de conhecimento e consequentemente gerador de empregos.

O Acordo de Resultados assinado nesta terça-feira (29-03) é o primeiro passo para o desenvolvimento dessa atividade econômica. Esse Projeto pretende aumentar a renda bruta média mensal do artesão, com a venda de artesanato em 20% no ano de 2005 (com ano base 2004) e em 30% em 2006 (com ano base 2004). Além disso, o Projeto prevê o aumento médio de peças vendidas, por tipologia, em 20% no ano de 2005 e 30% em 2006. Essas duas metas a serem atingidas também possuem como data base o ano de 2004.

Entre as premissas fundamentais para o desenvolvimento estratégico do Projeto está a intensificação do fluxo de turistas em Mato Grosso, o apoio governamental ao setor, o crescimento do setor de artesanato na economia brasileira e que o artesão reconheça o artesanato como sua principal atividade econômica.

Como foco estratégico, o Projeto de Desenvolvimento do Artesanato da Baixada Cuiabana, nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande prevê a busca do fortalecimento, representatividade e integração das associações. A inovação contínua, estabelecendo e mantendo o padrão de qualidade das peças artesanais, sem a perda da identidade cultural. A melhoria na gestão da atividade artesanal, a consolidação da atuação no mercado local, a prospecção do mercado nacional e a facilitação do acesso ao crédito.