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Internacional
Terça - 29 de Março de 2005 às 17:01

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sucessão do príncipe Rainier não deve causar mudanças substanciais na política de Mônaco, já que o herdeiro, Albert, assumiu muitas responsabilidades nos últimos anos. Um boletim médico divulgado nesta terça-feira afirma que os sinais biológicos do príncipe internado continuam estáveis, embora adverta que a situação seja "extremamente" reservada.

Apesar de nunca ter chegado ao extremo atual, o estado de saúde do príncipe Rainier, de 81 anos de idade, já é delicado há anos e o obrigou a delegar cada vez mais funções ao filho Albert.

Não há sinais de que o príncipe herdeiro vá comprometer os pilares da economia do país, baseada em mais de 70 entidades financeiras, quase 50 delas bancos com 49 bilhões de euros em depósitos, segundo informações oficiais de 2003.

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) inclui o país na lista negra de paraísos fiscais e houve acusações, como da França, de que o regime bancário de Mônaco facilita a lavagem de dinheiro.

Em relação à manutenção da linha sucessória, espera-se que o príncipe Albert acabe com todos os rumores suscitados por seu celibato e tenha filhos.

Se Albert morrer sem deixar um herdeiro, os direitos hereditários, conforme uma reforma de 2002, passam para os filhos de sua irmã mais velha, Caroline, com prioridade para os homens.

Antes dessa reforma, só eram considerados os filhos homens do soberano em exercício.




Fonte: EFE

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