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Fipe reduz projeção de inflação em março para 0,7%
São Paulo - O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Paulo Picchetti, revisou para baixo sua projeção para a inflação na capital paulista, em março. "O IPC está com mais cara de 0,70% do que de 0,80%", afirmou, em relação à previsão feita anteriormente. Para o ano, no entanto, ele manteve a estimativa de 5% a 5,5%.
O que está por trás da mudança, segundo ele, é o comportamento de preço do grupo Alimentação, que registrou deflação de 0,06% na terceira quadrissemana deste mês. De acordo com o coordenador, os problemas de oferta do setor agrícola ainda não pressionam na ponta ao consumidor e também não devem gerar impactos maiores até o final de março. "Essa pressão só deve chegar ao consumidor em abril", disse, em relação à quebra de safra no sul do País e às chuvas do início do ano.
Os itens do grupo Alimentação também são destaque entre as maiores quedas registradas pela Fipe na terceira quadrissemana. Entre os 15 produtos com maiores variações negativas, 13 pertencem a este grupo.
Inflação em abril
Em abril, a inflação em São Paulo pode começar com um impacto de 0,14 ponto porcentual, proveniente do aumento dos preços dos remédios, previsto para ser anunciado pela Anvisa depois de amanhã. Até o momento, a agência apenas informou que os reajustes dos medicamentos serão de 5,89% a 7,39%, mas ainda não disponibilizou a classificação de cada produto dentro de uma dessas faixas de aumento. Desta forma, ainda é inviável projetar, com segurança, a pressão desta elevação para a inflação de São Paulo.
Picchetti destacou ainda que os preços dos remédios e produtos farmacêuticos vêm apresentando queda às vésperas do anúncio da Anvisa. Na terceira quadrissemana de março, o segmento Remédios e Produtos Farmacêuticos apresentou deflação de 0,22%, contribuindo para que o grupo Saúde mostrasse uma alta de 0,39%. Das últimas sete pesquisas da Fipe, os setor apresentou variação negativa em seis delas.
O que está por trás da mudança, segundo ele, é o comportamento de preço do grupo Alimentação, que registrou deflação de 0,06% na terceira quadrissemana deste mês. De acordo com o coordenador, os problemas de oferta do setor agrícola ainda não pressionam na ponta ao consumidor e também não devem gerar impactos maiores até o final de março. "Essa pressão só deve chegar ao consumidor em abril", disse, em relação à quebra de safra no sul do País e às chuvas do início do ano.
Os itens do grupo Alimentação também são destaque entre as maiores quedas registradas pela Fipe na terceira quadrissemana. Entre os 15 produtos com maiores variações negativas, 13 pertencem a este grupo.
Inflação em abril
Em abril, a inflação em São Paulo pode começar com um impacto de 0,14 ponto porcentual, proveniente do aumento dos preços dos remédios, previsto para ser anunciado pela Anvisa depois de amanhã. Até o momento, a agência apenas informou que os reajustes dos medicamentos serão de 5,89% a 7,39%, mas ainda não disponibilizou a classificação de cada produto dentro de uma dessas faixas de aumento. Desta forma, ainda é inviável projetar, com segurança, a pressão desta elevação para a inflação de São Paulo.
Picchetti destacou ainda que os preços dos remédios e produtos farmacêuticos vêm apresentando queda às vésperas do anúncio da Anvisa. Na terceira quadrissemana de março, o segmento Remédios e Produtos Farmacêuticos apresentou deflação de 0,22%, contribuindo para que o grupo Saúde mostrasse uma alta de 0,39%. Das últimas sete pesquisas da Fipe, os setor apresentou variação negativa em seis delas.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/350404/visualizar/
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