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Mãe pede punição de namorado de filha assassinada
"Esse cara é um monstro, tem que ser preso e punido". Esse foi o desabafo de Marli Bertuol, 47 anos, mãe de Paola Bertuol, 23, assassinada no início da madrugada de segunda-feria em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Ela se refere ao suspeito de ter cometido o crime, o namorado da filha, o flanelinha Marcelo Alves Monteiro, 24.
"Eles devem ter discutido. Talvez minha filha quisesse terminar o namoro, mas não acredito, porque ela estava apaixonada. Gostaria de vê-lo frente a frente para perguntar o motivo de ele ter feito aquilo com minha filha. Ela não tinha preconceito de nível social. Por isso, namorava ele. Perdeu a grande oportunidade de se levantar moralmente com ela, de ser tratado como gente nessa selva de pedra, mas as pessoas não querem isso. Querem fazer o mal. É desesperador. Ele não merece estar vivo. Tirou um pedaço de mim. Pedia a ela para não ir ao Rio. Essa cidade é perigosa. Minha filha foi morta dentro de casa".
Indícios
Monteiro foi visto por dois vigias saindo do prédio por volta de 1h, com as mãos sujas de sangue. O casal tinha chegado às 23h. "Ao sair, ele disse que tinha cortado o dedo e iria fazer curativo. Falou para a gente dizer para a Paola que ele voltava já, caso ela perguntasse algo", contou um dos vigias, que não quis se identificar, ao jornal O Dia.
Para o delegado da 13ª DP (Copacabana), Ivo Raposo, não há a menor dúvida de que o flanelinha é o assassino. "Foi ele. Temos testemunhas que o reconhecem por fotos. Falta sabermos o motivo. Tinha marcas de sangue pelo corredor e elevador. O crime não foi premeditado porque ele usou uma faca de cortar pão. Os vários golpes demonstram o alto grau de agressividade do rapaz, que está foragido", afirmou o delegado.
O corpo de Paola foi encontrado por um vizinho, que ouviu discussão e gritos por volta da meia-noite. Pai da vítima, o técnico em telecomunicações Paolo Bertuol, 52, que mora em São Paulo, contou que falou com a filha pelo telefone pela última vez no domingo, às 22h30. Segundo ele, Paola trabalhava na área administrativa de uma empresa de cartões de crédito e ganhava em torno de R$ 1 mil.
A polícia apreendeu a faca, dois papelotes de cocaína, uma carta de amor escrita por Paola para o namorado e documentos da vítima. Nada foi roubado. O delegado disse que pediu exame toxicológico para saber se Paola usava drogas.
"Eles devem ter discutido. Talvez minha filha quisesse terminar o namoro, mas não acredito, porque ela estava apaixonada. Gostaria de vê-lo frente a frente para perguntar o motivo de ele ter feito aquilo com minha filha. Ela não tinha preconceito de nível social. Por isso, namorava ele. Perdeu a grande oportunidade de se levantar moralmente com ela, de ser tratado como gente nessa selva de pedra, mas as pessoas não querem isso. Querem fazer o mal. É desesperador. Ele não merece estar vivo. Tirou um pedaço de mim. Pedia a ela para não ir ao Rio. Essa cidade é perigosa. Minha filha foi morta dentro de casa".
Indícios
Monteiro foi visto por dois vigias saindo do prédio por volta de 1h, com as mãos sujas de sangue. O casal tinha chegado às 23h. "Ao sair, ele disse que tinha cortado o dedo e iria fazer curativo. Falou para a gente dizer para a Paola que ele voltava já, caso ela perguntasse algo", contou um dos vigias, que não quis se identificar, ao jornal O Dia.
Para o delegado da 13ª DP (Copacabana), Ivo Raposo, não há a menor dúvida de que o flanelinha é o assassino. "Foi ele. Temos testemunhas que o reconhecem por fotos. Falta sabermos o motivo. Tinha marcas de sangue pelo corredor e elevador. O crime não foi premeditado porque ele usou uma faca de cortar pão. Os vários golpes demonstram o alto grau de agressividade do rapaz, que está foragido", afirmou o delegado.
O corpo de Paola foi encontrado por um vizinho, que ouviu discussão e gritos por volta da meia-noite. Pai da vítima, o técnico em telecomunicações Paolo Bertuol, 52, que mora em São Paulo, contou que falou com a filha pelo telefone pela última vez no domingo, às 22h30. Segundo ele, Paola trabalhava na área administrativa de uma empresa de cartões de crédito e ganhava em torno de R$ 1 mil.
A polícia apreendeu a faca, dois papelotes de cocaína, uma carta de amor escrita por Paola para o namorado e documentos da vítima. Nada foi roubado. O delegado disse que pediu exame toxicológico para saber se Paola usava drogas.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/350457/visualizar/
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