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Juiz acusado de mandar matar colega usa álibi
O juiz Antônio Leopoldo Teixeira, apontado como o mandante do assassinato do colega Alexandre Martins de Castro Filho, morto a tiros em 24 de março de 2003, na Praia de Itapõa, em Vila Velha, negou sua participação no crime durante entrevista coletiva concedida no final da tarde desta segunda-feira.
Falando ao lado da esposa, ele usou como álibi um encontro religioso na Igreja Getsemani, em Belo Horizonte, realizado no mesmo dia do crime. O juiz, que foi afastado nesta segunda das funções na Vara de Órfãos, por decisão unânime do Tribunal Pleno, disse que "por volta de 20 minutos para as 11h da manhã encontrava-se em Ipatinga, Minas Gerais".
"Foi quando recebi um recado de meu filho dizendo que havia acontecido uma tragédia aqui no Estado e que o juiz Alexandre havia sido morto a tiros em Vila Velha".
Com essa afirmativa, o juiz pretende desmontar uma das provas do secretário Rodney Miranda, segundo a qual uma testemunha teria visto um homem baixo, calvo, de terno preto, usando um veículo vermelho com selo do Tribunal de Justiça, parar em frente à casa de um dos acusados de executar o juiz e entregar um envelope para um dos moradores.
O homem calvo seria o juiz e o envelope conteria, segundo o secretário Miranda, os R$ 15 mil pagos pela morte do juiz. O fato teria ocorrido uma hora após o crime. O juiz Alexandre foi morto por volta das 7h ou 8h da manhã do dia 24 de março, quando Antonio Leopoldo Teixeira estaria viajando a Belo Horizonte para um encontro religioso.
Teixeira disse que "está sendo vitima de uma trama" e exigiu que o secretário Rodney Miranda, que o acusa de mandante do crime, identifique os outros membros do judiciário citados na peça acusatória que tramita no Tribunal de Justiça do Espírito Santo, antes de ser encaminhada ao Ministério Público, que deverá oferecer ou não denúncia contra o juiz.
Segundo Leopoldo, o secretário teria afirmado que mais de um membro do judiciário está envolvido no caso e somente ele foi citado até agora.
Antonio Leopoldo chegou a admitir que pode ter havido algum desentendimento entre ele e os juízes Alexandre Martins de Castro Filho e Carlos Eduardo, que o substituíram na Vara de Execuções Penais. Segundo ele, o desentendimento "poderia ser fruto de demoras em despachos de processos e até mesmo eventuais falhas. Mas nada que fugisse da esfera jurídico-administrativa".
Os membros do tribunal se reuniram extraordinariamente nesta segunda, por solicitação do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Adauto Dias Tristão.
Falando ao lado da esposa, ele usou como álibi um encontro religioso na Igreja Getsemani, em Belo Horizonte, realizado no mesmo dia do crime. O juiz, que foi afastado nesta segunda das funções na Vara de Órfãos, por decisão unânime do Tribunal Pleno, disse que "por volta de 20 minutos para as 11h da manhã encontrava-se em Ipatinga, Minas Gerais".
"Foi quando recebi um recado de meu filho dizendo que havia acontecido uma tragédia aqui no Estado e que o juiz Alexandre havia sido morto a tiros em Vila Velha".
Com essa afirmativa, o juiz pretende desmontar uma das provas do secretário Rodney Miranda, segundo a qual uma testemunha teria visto um homem baixo, calvo, de terno preto, usando um veículo vermelho com selo do Tribunal de Justiça, parar em frente à casa de um dos acusados de executar o juiz e entregar um envelope para um dos moradores.
O homem calvo seria o juiz e o envelope conteria, segundo o secretário Miranda, os R$ 15 mil pagos pela morte do juiz. O fato teria ocorrido uma hora após o crime. O juiz Alexandre foi morto por volta das 7h ou 8h da manhã do dia 24 de março, quando Antonio Leopoldo Teixeira estaria viajando a Belo Horizonte para um encontro religioso.
Teixeira disse que "está sendo vitima de uma trama" e exigiu que o secretário Rodney Miranda, que o acusa de mandante do crime, identifique os outros membros do judiciário citados na peça acusatória que tramita no Tribunal de Justiça do Espírito Santo, antes de ser encaminhada ao Ministério Público, que deverá oferecer ou não denúncia contra o juiz.
Segundo Leopoldo, o secretário teria afirmado que mais de um membro do judiciário está envolvido no caso e somente ele foi citado até agora.
Antonio Leopoldo chegou a admitir que pode ter havido algum desentendimento entre ele e os juízes Alexandre Martins de Castro Filho e Carlos Eduardo, que o substituíram na Vara de Execuções Penais. Segundo ele, o desentendimento "poderia ser fruto de demoras em despachos de processos e até mesmo eventuais falhas. Mas nada que fugisse da esfera jurídico-administrativa".
Os membros do tribunal se reuniram extraordinariamente nesta segunda, por solicitação do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Adauto Dias Tristão.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/350534/visualizar/
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