Decisão sobre FMI não levará à flexibilização da política econômica, avalia economista
Carneiro diz que o acordo cumpria apenas o papel de assegurar credibilidade à política econômica do governo. "O governo já se mostrou crível e acha que a política continuará sendo aceita independente do acordo com o fundo". O economista lembra que o Brasil tem renovado o acordo há sete anos e que, neste período, não cresceu mais do que 2,5% ao ano. "A economia não melhorou, pelo contrário".
Para ele, a não-renovação do acordo deverá melhorar os índices de risco-país estabelecidos pelas agências financeiras. "Ninguém melhora a classificação de quem depende de acordo com o FMI".
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, anunciou hoje (28) a decisão do governo de não renovar o acordo com o fundo. Acordo com FMI vence dia 31 e, há 15 meses, o Brasil não faz qualquer saque dos US$ 41 bilhões previstos.
Comentários