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Juiz permite uso de casos anteriores contra Jackson
Santa Maria - O juiz Rodney Melville, responsável pelo julgamento do cantor Michael Jackson, decidiu hoje que poderão ser usadas no atual julgamento acusações anteriores contra o cantor, envolvendo cinco garotos, inclusive dois que fizeram acordos milionários com o astro.
Melville decidiu depois de ouvir os argumentos do promotor Tom Sneddon e a vigorosa oposição do líder da equipe defesa do cantor, o advogado Thomas Mesereau Jr.
O juiz disse que permitira depoimentos sobre supostos abusos sexuais e sobre um suposto "padrão" para preparo dos garotos para o abuso sexual. A acusação vinha tentando introduzir os depoimentos de sete garotos, mas o juiz se recusou a permitir a participação de dois. Um garoto que fez um acordo multi-milionário com o cantor em 1993 não vai testemunhar, porém serão permitidos depoimentos de pessoas ligadas ao caso.
Melville disse que permitira os testemunhos de um garoto que acusou o astro pop em 1990 e recebeu US$ 2,4 milhões em um acordo com o cantor, além do depoimento da mãe dele.
O juiz disse que os jurados podem ser informados de que Jackson fez acordos milionários com os acusadores de 1990 e 1993, mas não podem saber os valores, a menos que a defesa os revele.
Não ficou claro quais foram as acusações contra Jackson feitas por cada um dos cinco garotos, apesar de o acusador de 1993 disse ter sido molestado várias vezes. Sneddon disse na corte hoje que o garoto do caso de 1990 afirmou ter sido tocado duas vezes por cima das roupas e uma por baixo delas.
Os advogados de Jackson lutaram contra a permissão do uso de provas desses casos, dizendo que eles se baseavam em terceiros, muitos dos quais interessados no dinheiro de Jackson. "Como você pode permitir um desfile de terceiros quando não há vítimas?", perguntou Mesereau durante a discussão.
Sneddon, procurando usar outras acusações para atestar a credibilidade do atual acusador de Jackson, disse que o depoimento de outras testemunhas vai mostrar que Jackson comete abusos em série. O promotor disse ao juiz que Jackson foi visto tocando inapropriadamente quatro crianças. Os supostos toques incluem beijos, abraços e colocar as mãos dentro das calças das crianças, ele disse. "Todas essas crianças tinham entre 10 e 13 anos" na época dos alegados abusos, disse Sneddon, que revelou que os testemunhos revelariam que Jackson foi visto na cama com quatro crianças, com as roupas íntimas de todos estavam jogadas ao lado da cama.
Em sua argumentação, Sneddon salientou que Jackson tem o costume de comprar presentes para as mães dos meninos que abusou. Mesereau disse ao juiz que a defesa faria um "mini julgamento" para cada alegação que fosse feita.
A decisão acontece um dia depois de Jackson declarar-se inocente em entrevista ao reverendo Jesse Jackson e dizer que se considera o mais recente negro acusado injustamente, citando como exemplos anteriores Nelson Mandela, Muhammad Ali e Jack Johnson. Na entrevista, transmitida por rádio e pela internet, Jackson também pediu a seus fãs que rezassem por ele, e que estava em seu "emocionalmente no ponto mais fraco" de sua vida, à beira da falência.
Jackson, de 46 anos, é acusado de abusar de um garoto de 13 anos em seu rancho Neverland entre fevereiro e março de 2003, de lhe ter dado bebidas alcoólicas e conspirar para manter a família do garoto presa em sua casa.
Melville decidiu depois de ouvir os argumentos do promotor Tom Sneddon e a vigorosa oposição do líder da equipe defesa do cantor, o advogado Thomas Mesereau Jr.
O juiz disse que permitira depoimentos sobre supostos abusos sexuais e sobre um suposto "padrão" para preparo dos garotos para o abuso sexual. A acusação vinha tentando introduzir os depoimentos de sete garotos, mas o juiz se recusou a permitir a participação de dois. Um garoto que fez um acordo multi-milionário com o cantor em 1993 não vai testemunhar, porém serão permitidos depoimentos de pessoas ligadas ao caso.
Melville disse que permitira os testemunhos de um garoto que acusou o astro pop em 1990 e recebeu US$ 2,4 milhões em um acordo com o cantor, além do depoimento da mãe dele.
O juiz disse que os jurados podem ser informados de que Jackson fez acordos milionários com os acusadores de 1990 e 1993, mas não podem saber os valores, a menos que a defesa os revele.
Não ficou claro quais foram as acusações contra Jackson feitas por cada um dos cinco garotos, apesar de o acusador de 1993 disse ter sido molestado várias vezes. Sneddon disse na corte hoje que o garoto do caso de 1990 afirmou ter sido tocado duas vezes por cima das roupas e uma por baixo delas.
Os advogados de Jackson lutaram contra a permissão do uso de provas desses casos, dizendo que eles se baseavam em terceiros, muitos dos quais interessados no dinheiro de Jackson. "Como você pode permitir um desfile de terceiros quando não há vítimas?", perguntou Mesereau durante a discussão.
Sneddon, procurando usar outras acusações para atestar a credibilidade do atual acusador de Jackson, disse que o depoimento de outras testemunhas vai mostrar que Jackson comete abusos em série. O promotor disse ao juiz que Jackson foi visto tocando inapropriadamente quatro crianças. Os supostos toques incluem beijos, abraços e colocar as mãos dentro das calças das crianças, ele disse. "Todas essas crianças tinham entre 10 e 13 anos" na época dos alegados abusos, disse Sneddon, que revelou que os testemunhos revelariam que Jackson foi visto na cama com quatro crianças, com as roupas íntimas de todos estavam jogadas ao lado da cama.
Em sua argumentação, Sneddon salientou que Jackson tem o costume de comprar presentes para as mães dos meninos que abusou. Mesereau disse ao juiz que a defesa faria um "mini julgamento" para cada alegação que fosse feita.
A decisão acontece um dia depois de Jackson declarar-se inocente em entrevista ao reverendo Jesse Jackson e dizer que se considera o mais recente negro acusado injustamente, citando como exemplos anteriores Nelson Mandela, Muhammad Ali e Jack Johnson. Na entrevista, transmitida por rádio e pela internet, Jackson também pediu a seus fãs que rezassem por ele, e que estava em seu "emocionalmente no ponto mais fraco" de sua vida, à beira da falência.
Jackson, de 46 anos, é acusado de abusar de um garoto de 13 anos em seu rancho Neverland entre fevereiro e março de 2003, de lhe ter dado bebidas alcoólicas e conspirar para manter a família do garoto presa em sua casa.
Fonte:
AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/350607/visualizar/
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