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Governo combate a malária na região Noroeste
A Secretaria de Estado de Saúde, por meio da Superintendência de Saúde Coletiva (Susac), realiza hoje (28.03),reuniões com prefeitos e secretários municipais de Saúde dos municípios de Colniza, Juruena, Júína e Aripuanã, para tratar das ações de combate à Malária na região Noroeste do Estado. A primeira reunião acontece no município de Aripuanã (a 1.002 quilômetros de Cuiabá) e conta com a participação de dois técnicos da Secretaria de Estado de Saúde, da diretora do Escritório Regional de Saúde, Priscila Ono Pedrotti e um biólogo.
“Apesar das fortes chuvas que caíram sobre o Estado a Secretaria de Estado de Saúde não esmoreceu nas ações de combate aos agravos”, explicou a superintendente de Saúde Coletiva, Moema Blatt. “No caso dos municípios de Colniza, Juruena, Juína e Aripuanã, os números justificam uma ação emergencial sem que isso signifique que eles ficaram a descoberto em qualquer momento”. A reunião está definindo as primeiras ações a serem tomadas no combate à malária nos quatro municípios, e o que será realizado por cada uma das três esferas de governo, municipal, estadual e federal. O grupo fica na região até a final desta semana.
Moema Blatt lembrou que “60 por cento dos casos de malária, no Estado, estão concentrados nos quatro municípios que estão sendo alvos das ações da Saúde contra a doença e que, desse percentual, 33 por cento estão no município de Colniza (a 65 quilômetros de Aripuanã) e, neste momento, uma ação integrada vai possibilitar o monitoramento da malária e estabelece ações de combate e prevenção desta doença, uma vez que estes municípios apresentam dados epidemiológicos preocupantes”.
Em Aripuanã a Susac está propondo o seguinte programa de atuação na região: a Saúde ficará encarregada de capacitação dos técnicos municipais, médicos e enfermeiros, em diagnóstico e tratamento da malária, e da capacitação de laboratoristas em diagnóstico laboratorial, ou seja, o exame microscópico de laminas que confirmarão os casos da doença. Também fará um reconhecimento da área, num levantamento entomológico que identificará as áreas mais comprometidas com a presença do vetor da doença.
O município ficará encarregado de contratar o pessoal que será capacitado pela Saúde para a realização de diagnóstico e tratamento da doença, a manutenção de viaturas com combustível para transporte do pessoal e o fornecimento de material de consumo para a ação. “A Susac espera, também, conseguir um comprometimento oficial dos municípios no sentido de que darão continuidade às ações de combate à doença mesmo após a saída da equipe da Saúde da região”, comentou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Susac, Beatriz Alves de Castro Soares.
O governo federal, através do Ministério da Saúde, participará com os equipamentos mais pesados e necessários à ação: fornecerá viaturas, microscópios, bombas para controle vetorial e medicamentos. “Nesse sentido será levada, para a região, a Testagem Rápida para Diagnóstico da malária”, informou Beatriz. “O exame é uma novidade no diagnóstico da doença que será testado nas condições especiais da região Noroeste”.
A Testagem Rápida para Diagnóstico da malária é um método novo que permite se descobrir se o paciente está com a doença dentro de 20 minutos após se colher o material. “Ela vem sendo feita no país, mas o Ministério da Saúde precisa saber se variações de temperatura podem causar alterações no resultado do exame e os três municípios em torno de Colniza têm as condições ideais para se descobrir isso”, explicou Beatriz. O exame atual leva de quatro a cinco horas para se conseguir o resultado.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica disse que, “se ficar provado que as altas temperaturas não afetam o resultado do exame de diagnóstico rápido isso será bom não só para Mato Grosso, mas para o Brasil inteiro”. E Moema Blatt comentou que “as ações de combate à malária na região vão ajudar a atualizar os indicadores da malária em Mato Grosso, detendo o avanço da doença. A idéia é de que as mesmas ações sejam deflagradas em outras regiões do Estado”.
“Apesar das fortes chuvas que caíram sobre o Estado a Secretaria de Estado de Saúde não esmoreceu nas ações de combate aos agravos”, explicou a superintendente de Saúde Coletiva, Moema Blatt. “No caso dos municípios de Colniza, Juruena, Juína e Aripuanã, os números justificam uma ação emergencial sem que isso signifique que eles ficaram a descoberto em qualquer momento”. A reunião está definindo as primeiras ações a serem tomadas no combate à malária nos quatro municípios, e o que será realizado por cada uma das três esferas de governo, municipal, estadual e federal. O grupo fica na região até a final desta semana.
Moema Blatt lembrou que “60 por cento dos casos de malária, no Estado, estão concentrados nos quatro municípios que estão sendo alvos das ações da Saúde contra a doença e que, desse percentual, 33 por cento estão no município de Colniza (a 65 quilômetros de Aripuanã) e, neste momento, uma ação integrada vai possibilitar o monitoramento da malária e estabelece ações de combate e prevenção desta doença, uma vez que estes municípios apresentam dados epidemiológicos preocupantes”.
Em Aripuanã a Susac está propondo o seguinte programa de atuação na região: a Saúde ficará encarregada de capacitação dos técnicos municipais, médicos e enfermeiros, em diagnóstico e tratamento da malária, e da capacitação de laboratoristas em diagnóstico laboratorial, ou seja, o exame microscópico de laminas que confirmarão os casos da doença. Também fará um reconhecimento da área, num levantamento entomológico que identificará as áreas mais comprometidas com a presença do vetor da doença.
O município ficará encarregado de contratar o pessoal que será capacitado pela Saúde para a realização de diagnóstico e tratamento da doença, a manutenção de viaturas com combustível para transporte do pessoal e o fornecimento de material de consumo para a ação. “A Susac espera, também, conseguir um comprometimento oficial dos municípios no sentido de que darão continuidade às ações de combate à doença mesmo após a saída da equipe da Saúde da região”, comentou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Susac, Beatriz Alves de Castro Soares.
O governo federal, através do Ministério da Saúde, participará com os equipamentos mais pesados e necessários à ação: fornecerá viaturas, microscópios, bombas para controle vetorial e medicamentos. “Nesse sentido será levada, para a região, a Testagem Rápida para Diagnóstico da malária”, informou Beatriz. “O exame é uma novidade no diagnóstico da doença que será testado nas condições especiais da região Noroeste”.
A Testagem Rápida para Diagnóstico da malária é um método novo que permite se descobrir se o paciente está com a doença dentro de 20 minutos após se colher o material. “Ela vem sendo feita no país, mas o Ministério da Saúde precisa saber se variações de temperatura podem causar alterações no resultado do exame e os três municípios em torno de Colniza têm as condições ideais para se descobrir isso”, explicou Beatriz. O exame atual leva de quatro a cinco horas para se conseguir o resultado.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica disse que, “se ficar provado que as altas temperaturas não afetam o resultado do exame de diagnóstico rápido isso será bom não só para Mato Grosso, mas para o Brasil inteiro”. E Moema Blatt comentou que “as ações de combate à malária na região vão ajudar a atualizar os indicadores da malária em Mato Grosso, detendo o avanço da doença. A idéia é de que as mesmas ações sejam deflagradas em outras regiões do Estado”.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/350630/visualizar/
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