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Colonos judeus se mostram dispostos a resistir à retirada de Gaza
Os colonos judeus mostraram que estão dispostos a resistir ao plano de retirada de Gaza depois que o Parlamento israelense rejeitou, nesta segunda-feira, o projeto de lei para regulamentar a convocação de referendos.
"Temos a plena esperança de que uma firme oposição dos cidadãos decida finalmente o destino de nossos lares", indica um comunicado divulgado hoje pelo Yesha, o conselho de assentamentos de Judéia e Samaria (Cisjordânia) e Gaza, máxima instituição dos colonos que moram nesses territórios.
Esse conselho acusou o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, de ter "bloqueado hoje a oportunidade de submeter o plano a uma consulta e evitar assim uma guerra civil".
O site do jornal israelense Ha'aretz informou hoje que três jovens foram detidos por suposto envolvimento no planejamento da venda de armas a ativistas de grupos ultranacionalistas israelenses que se opõem ao plano de desligamento de Sharon.
O projeto de lei para regulamentar a convocação de referendos foi rejeitado hoje no Parlamento israelense por 72 votos contra, 39 a favor e 3 abstenções.
Trata-se de um projeto de lei apoiado por grupos direitistas israelenses que se opõem à evacuação de Gaza, cuja aplicação está prevista para julho.
Os opositores ao plano de retirada, entre eles pelo menos 13 dos 40 deputados do partido Likud, liderado por Sharon, e vários de seus ministros, exigem a realização de um referendo antes da execução do plano de retirada.
Sharon acredita que não precisa de mais respaldo do que o do Parlamento com a aprovação, em 17 de fevereiro, da lei de indenizações para os colonos judeus que serão evacuados.
O Comitê Central do Likud decidiu no dia 3, contra a vontade de Sharon, apoiar no Parlamento o projeto de lei votado hoje a fim de obrigar o governo israelense a convocar um referendo sobre a retirada da Faixa de Gaza, alegando que a resistência dos colonos judeus à retirada poderia desencadear uma guerra civil.
"Temos a plena esperança de que uma firme oposição dos cidadãos decida finalmente o destino de nossos lares", indica um comunicado divulgado hoje pelo Yesha, o conselho de assentamentos de Judéia e Samaria (Cisjordânia) e Gaza, máxima instituição dos colonos que moram nesses territórios.
Esse conselho acusou o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, de ter "bloqueado hoje a oportunidade de submeter o plano a uma consulta e evitar assim uma guerra civil".
O site do jornal israelense Ha'aretz informou hoje que três jovens foram detidos por suposto envolvimento no planejamento da venda de armas a ativistas de grupos ultranacionalistas israelenses que se opõem ao plano de desligamento de Sharon.
O projeto de lei para regulamentar a convocação de referendos foi rejeitado hoje no Parlamento israelense por 72 votos contra, 39 a favor e 3 abstenções.
Trata-se de um projeto de lei apoiado por grupos direitistas israelenses que se opõem à evacuação de Gaza, cuja aplicação está prevista para julho.
Os opositores ao plano de retirada, entre eles pelo menos 13 dos 40 deputados do partido Likud, liderado por Sharon, e vários de seus ministros, exigem a realização de um referendo antes da execução do plano de retirada.
Sharon acredita que não precisa de mais respaldo do que o do Parlamento com a aprovação, em 17 de fevereiro, da lei de indenizações para os colonos judeus que serão evacuados.
O Comitê Central do Likud decidiu no dia 3, contra a vontade de Sharon, apoiar no Parlamento o projeto de lei votado hoje a fim de obrigar o governo israelense a convocar um referendo sobre a retirada da Faixa de Gaza, alegando que a resistência dos colonos judeus à retirada poderia desencadear uma guerra civil.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/350660/visualizar/
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