Investigações sobre o caso Dorothy Stang são exemplo de trabalho do Susp, diz Thomaz Bastos

Brasília - O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou que as investigações sobre o assassinato da missionária Dorothy Stang são um exemplo do trabalho desenvolvido pelo Sistema Único de Segurança Pública (Susp). Lançado no início do governo Lula, o Susp prevê a gestão unificada da informação e dos sistemas de segurança, o aperfeiçoamento dos policiais, a valorização das perícias e a prevenção da violência no país.

"O crime foi desvendado pelo trabalho conjunto da Polícia Federal e das polícias estaduais em pouco mais de 12 dias e ontem (27), com a prisão de um dos mandantes do crime, falta apenas descortinar aquilo que seriam as outras relações desse mandante com outras pessoas para que o crime esteja definitivamente decifrado".

O ministro se refere à prisão do fazendeiro acusado de ser o mandante do assassinato, Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, que se apresentou na tarde de domingo em Altamira (PA) e foi levado para a Superintendência da Polícia Federal em Belém, onde prestará depoimento.

Thomaz Bastos participou da cerimônia de inauguração do novo prédio do Instituto Nacional de Criminalística por ocasião do 61º aniversário da Polícia Federal.