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Médicos começam a dar morfina a Terri Schiavo
Flórida - Com a esperança de um milagre diminuindo e as opções legais esgotadas, os pais de Terri Schiavo demonstraram neste domingo uma quieta resignação e pediram aos manifestantes que passassem o Domingo de Páscoa em suas casas. Terri, de 41 anos, chegou ao nono dia sem a sonda de alimentação que a manteve viva durante 15 anos depois que sofreu danos cerebrais irreversíveis após uma parada cardíaca. Segundo o advogado da família Schindler, os médicos começaram a dar morfina a Terri para evitar dores.
Do lado de fora da clínica para doentes terminais em que ela está internada, porém, os grupos religiosos empenhados em salvá-la não se acalmaram. Adotaram uma posição mais ativa, desafiando a polícia e bloqueando a entrada da clínica em Pinellas Park. Quatro pessoas foram detidas tentando entrar no prédio para dar a Terri a comunhão de Páscoa. Alguns manifestantes deixaram suas cadeiras de rodas e se posicionaram na entrada, deitadas, gritando: "Não estamos mortos ainda". O forte barulho levou o irmão de Terri, Bobby Schindler, a sair da clínica e pedir aos manifestantes que se acalmassem. "Não vamos solucionar o problema hoje sendo presos", disse ele ao grupo de cerca de 40 pessoas. "Podemos mudar as leis, mas não vamos mudá-las hoje. Vocês não estão falando por nossa família".
"As pessoas estão ficando muito emocionais", afirmou o reverendo Patrick Mohoney. Para Paul O´Donnell, monge católico amigo da família Schindler, negar a comunhão de Páscoa, data mais sagrada para os católicos, representa uma violação aos direitos de Terri. Ele pediu ao governador Jeb Bush - irmão do presidente George W. Bush - que interviesse. Terri recebeu as últimas bênçãos antes que o tubo de alimentação foi retirado e os juízes federais têm repetidamente assegurado que seus direitos religiosos não foram desrespeitados.
No sábado, o juiz George Greer negou moção de Bob e Mary Schiavo para que Terri fosse reconectada à sonda, decisão que esgotou os recursos legais no caso. A esperança da família agora parece se resumir a Jeb Bush, que passou a ser o novo alvo dos manifestantes. Eles querem que o governador assuma a custódia de Terri, embora isso signifique que ele estaria desrespeitando a lei. Mas, com as pesquisas de opinião condenando o uso político do caso Schiavo, Jeb Bush, mesmo apoiando a família, já indicou que não há mais nada a fazer.
Terri sofreu uma parada cardíaca em 1990 por falta de potássio - causada provavelmente por uma dieta alimentar -, que deixou seu cérebro sem oxigênio por alguns minutos. Há anos seu marido e guardião legal, Michael Schiavo, trava uma batalha na Justiça com os Schindler para fazer valer o desejo de Terri, que, segundo ele, não gostaria de permanecer em estado vegetativo.
Do lado de fora da clínica para doentes terminais em que ela está internada, porém, os grupos religiosos empenhados em salvá-la não se acalmaram. Adotaram uma posição mais ativa, desafiando a polícia e bloqueando a entrada da clínica em Pinellas Park. Quatro pessoas foram detidas tentando entrar no prédio para dar a Terri a comunhão de Páscoa. Alguns manifestantes deixaram suas cadeiras de rodas e se posicionaram na entrada, deitadas, gritando: "Não estamos mortos ainda". O forte barulho levou o irmão de Terri, Bobby Schindler, a sair da clínica e pedir aos manifestantes que se acalmassem. "Não vamos solucionar o problema hoje sendo presos", disse ele ao grupo de cerca de 40 pessoas. "Podemos mudar as leis, mas não vamos mudá-las hoje. Vocês não estão falando por nossa família".
"As pessoas estão ficando muito emocionais", afirmou o reverendo Patrick Mohoney. Para Paul O´Donnell, monge católico amigo da família Schindler, negar a comunhão de Páscoa, data mais sagrada para os católicos, representa uma violação aos direitos de Terri. Ele pediu ao governador Jeb Bush - irmão do presidente George W. Bush - que interviesse. Terri recebeu as últimas bênçãos antes que o tubo de alimentação foi retirado e os juízes federais têm repetidamente assegurado que seus direitos religiosos não foram desrespeitados.
No sábado, o juiz George Greer negou moção de Bob e Mary Schiavo para que Terri fosse reconectada à sonda, decisão que esgotou os recursos legais no caso. A esperança da família agora parece se resumir a Jeb Bush, que passou a ser o novo alvo dos manifestantes. Eles querem que o governador assuma a custódia de Terri, embora isso signifique que ele estaria desrespeitando a lei. Mas, com as pesquisas de opinião condenando o uso político do caso Schiavo, Jeb Bush, mesmo apoiando a família, já indicou que não há mais nada a fazer.
Terri sofreu uma parada cardíaca em 1990 por falta de potássio - causada provavelmente por uma dieta alimentar -, que deixou seu cérebro sem oxigênio por alguns minutos. Há anos seu marido e guardião legal, Michael Schiavo, trava uma batalha na Justiça com os Schindler para fazer valer o desejo de Terri, que, segundo ele, não gostaria de permanecer em estado vegetativo.
Fonte:
AE - AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/350745/visualizar/
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