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Entrada de armas e celulares são problemas sem solução em MT
Policiais, civis e militares sérios, que trabalharam, ou já trabalharam em penitenciárias e cadeias públicas de Mato Grosso, taxam de “podre, nojento, perverso e altamente corrupto” o modelo de Sistema Penitenciário Vigente. “Ninguém confia em ninguém e sempre existe um tentando levar vantagem sobre os outros e vice-versa. O que tem que ser feito nunca foi. Ai a corrupção desce ladeira abaixo, colocando todos numa mesma vala podre”, diz um oficial da Polícia Militar que não quis se identificar.
Segundo um veterano investigador da Polícia Civil que também não quis se identificar, o Sistema Prisional deveria trabalhar com serviço de escuta telefônica 24 horas em todos os telefones dentro e fora dos presídios, inclusive dos celulares que estão lá dentro, como todos sabem. O segundo passo é afunilar a entrada até o detector de metais. Isso, é claro, sem deixar passagens por outro espaço, com monitoramento através de circuito interno de tevê 24.
O sistema funcionaria com extensão para alguns pontos estratégicos das polícias Promotoria Pública e Vara das Execuções Penais para que ninguém alegasse ignorância. Assim, segundo o Raio-X, as autoridades poderiam acompanhar 24 horas de tudo o que está acontecendo dentro e fora das penitenciárias e cadeias públicas. “Isso não custa caro. Tudo é apenas uma questão de inteligência”, lembra o investigador.
Hoje, para se ter uma idéia, revela um sargento da PM, o detector de metal da Unidade Prisional de Pascoal Ramos (penitenciária), fica no Corpo da Guarda da Polícia Militar, um espaço grande, que o deixa praticamente isolado, com passagem pelos lados sem qualquer dificuldade. v O Sistema Prisional, segundo policiais civis e militares, não se preocupa, por exemplo, com os agentes prisionais que fazem a segurança dos presos que saem das casas de reclusão e detenção para audiências nos Fóruns. Essas equipes, muitas vezes até de quatro agentes, nunca são revistadas, nem mesmo quando voltam. “Esses agentes prisionais que vão para os Fóruns, precisam ser revistados, até para segurança e respeitabilidade deles mesmos”, alerta um oficial da PM.
“Muitas pessoas tentam alegar que as armas são levadas pelas visitas. Se são, é porque há facilidades na segurança, tanto de militares como de agentes prisionais. Temos certeza que uma mulher pode levar um celular dentro da vagina, mas um revólver é difícil, talvez até impossível porque não daria, sequer para a pessoa se locomover”, questiona um investigador.
As armas especificamente, segundo ele, entram sim pelo portão da frente. Ou pelas facilidades de agentes prisionais e policiais militares, que podem levar eles mesmos, ou até pelas visitas, mas sempre com a conivência dos responsáveis pela segurança”, comenta um cabo da PM.
Uma outra hipótese sempre levantadas quando se descobre armas dentro das casas de reclusão, como aconteceu no Pascoal Ramos, é que os objetos tão valiosos para os presos na hora de uma rebelião estariam entrando por cima dos muros. “Se fosse na antiga construção do Pascoal Ramos dava. Hoje não. Os muros são mais altos e as armas cairiam sobre nos telhados. E até porque, lá existe uma passarela com boa visibilidade para o lado de fora com várias torres e uma ótima iluminação”, garante um investigador.
Especificamente no Pascoal Ramos, no entanto, existem a parte dos fundos, onde os muros continuam da mesma altura, a iluminação é precária e não existe segurança. Para lá são mandados constantemente os presos conhecidos como “salas-livres”, considerados de bom comportamento e certa confiança para fazer pequenos serviços com horta e jardinagem. É de lá, no entanto, que alguns deles se aproveitam das facilidades concedidas pelo Sistema Prisional e da falta de segurança, pulam o muro e desaparecem. Recentemente cinco condenados fugiram na maior tranqüilidade.
“Por esse setor pode estar entrando, não apenas armas, mas também munições, drogas e, principalmente celulares. Como? Simples, os bandidos que estão do lado de fora podem jogar durante à noite, ou pela madrugada, e durante o dia os presos salas-livres recolhem e entregam para os seus proprietários. Isso pode estar acontecendo, e com frequência. Vocês lembram que foi por lá, pelos fundos que o cabo Hércules fugiu”, alerta um sargento da PM.
Segundo um veterano investigador da Polícia Civil que também não quis se identificar, o Sistema Prisional deveria trabalhar com serviço de escuta telefônica 24 horas em todos os telefones dentro e fora dos presídios, inclusive dos celulares que estão lá dentro, como todos sabem. O segundo passo é afunilar a entrada até o detector de metais. Isso, é claro, sem deixar passagens por outro espaço, com monitoramento através de circuito interno de tevê 24.
O sistema funcionaria com extensão para alguns pontos estratégicos das polícias Promotoria Pública e Vara das Execuções Penais para que ninguém alegasse ignorância. Assim, segundo o Raio-X, as autoridades poderiam acompanhar 24 horas de tudo o que está acontecendo dentro e fora das penitenciárias e cadeias públicas. “Isso não custa caro. Tudo é apenas uma questão de inteligência”, lembra o investigador.
Hoje, para se ter uma idéia, revela um sargento da PM, o detector de metal da Unidade Prisional de Pascoal Ramos (penitenciária), fica no Corpo da Guarda da Polícia Militar, um espaço grande, que o deixa praticamente isolado, com passagem pelos lados sem qualquer dificuldade. v O Sistema Prisional, segundo policiais civis e militares, não se preocupa, por exemplo, com os agentes prisionais que fazem a segurança dos presos que saem das casas de reclusão e detenção para audiências nos Fóruns. Essas equipes, muitas vezes até de quatro agentes, nunca são revistadas, nem mesmo quando voltam. “Esses agentes prisionais que vão para os Fóruns, precisam ser revistados, até para segurança e respeitabilidade deles mesmos”, alerta um oficial da PM.
“Muitas pessoas tentam alegar que as armas são levadas pelas visitas. Se são, é porque há facilidades na segurança, tanto de militares como de agentes prisionais. Temos certeza que uma mulher pode levar um celular dentro da vagina, mas um revólver é difícil, talvez até impossível porque não daria, sequer para a pessoa se locomover”, questiona um investigador.
As armas especificamente, segundo ele, entram sim pelo portão da frente. Ou pelas facilidades de agentes prisionais e policiais militares, que podem levar eles mesmos, ou até pelas visitas, mas sempre com a conivência dos responsáveis pela segurança”, comenta um cabo da PM.
Uma outra hipótese sempre levantadas quando se descobre armas dentro das casas de reclusão, como aconteceu no Pascoal Ramos, é que os objetos tão valiosos para os presos na hora de uma rebelião estariam entrando por cima dos muros. “Se fosse na antiga construção do Pascoal Ramos dava. Hoje não. Os muros são mais altos e as armas cairiam sobre nos telhados. E até porque, lá existe uma passarela com boa visibilidade para o lado de fora com várias torres e uma ótima iluminação”, garante um investigador.
Especificamente no Pascoal Ramos, no entanto, existem a parte dos fundos, onde os muros continuam da mesma altura, a iluminação é precária e não existe segurança. Para lá são mandados constantemente os presos conhecidos como “salas-livres”, considerados de bom comportamento e certa confiança para fazer pequenos serviços com horta e jardinagem. É de lá, no entanto, que alguns deles se aproveitam das facilidades concedidas pelo Sistema Prisional e da falta de segurança, pulam o muro e desaparecem. Recentemente cinco condenados fugiram na maior tranqüilidade.
“Por esse setor pode estar entrando, não apenas armas, mas também munições, drogas e, principalmente celulares. Como? Simples, os bandidos que estão do lado de fora podem jogar durante à noite, ou pela madrugada, e durante o dia os presos salas-livres recolhem e entregam para os seus proprietários. Isso pode estar acontecendo, e com frequência. Vocês lembram que foi por lá, pelos fundos que o cabo Hércules fugiu”, alerta um sargento da PM.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/350844/visualizar/
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