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Taiwaneses protestam contra governo chinês
Taipé - Centenas de milhares de pessoas participam de uma manifestação nas ruas da capital de Taiwan, Taipé. A manifestação é uma resposta às recentes ameaças, feitas pelo governo chinês, de usar a força militar caso a ilha tente declarar independência.
A China considera Taiwan uma província rebelde e quer evitar qualquer tentativa de separatismo. A nova lei anti-secessão autoriza o uso da força militar e tem sido criticada pela comunidade internacional.
Os organizadores do protesto em Taipé convocaram dez marchas - uma para cada cláusula da lei. Quinhentos policiais cercaram o presidente de Taiwan, Chen Shui-bian, quando ele chegou à manifestação.
Ele disse que sua presença era um pedido à Pequim pela democracia e paz, mas que não faria um discurso para não acirrar sentimentos anti-China. Na China, especialistas disseram à televisão estatal que os protestos em Taipé foram organizados para conseguir o apoio público para as idéias separatistas, mas que não darão resultados. Um dos entrevistados disse que a nova lei foi promulgada com o objetivo de proteger a soberania chinesa.
A lei anti-secessão chinesa foi aprovada por unanimidade na Assembléia Nacional Popular da China e contempla o uso de "medidas não pacíficas ou outras medidas necessárias" no caso de não haver os outros caminhos pacíficos pra a reunificação com Taiwan.
Alguns analistas interpretam o conceito de "não pacíficas" como a autorização para o uso da força militar, bloqueios e sanções. Joseph Wu, presidente do Conselho taiwanês de Assuntos sobre a China Continental, disse que o objetivo das manifestações deste sábado é mostrar ao mundo que Taiwan se sente ameaçada. "Também queremos mostrar aos chineses que a nova lei é um duro golpe contra as esperanças de negociações pacíficas entre Taiwan e Chinia", disse Wu.
Taiwan rompeu com a China em 1949 depois da guerra civil no país e tem uma administração relativamente autônoma. A China insiste que Taiwan faz parte do seu território e várias vezes ameaçou tomá-la à força.
A China considera Taiwan uma província rebelde e quer evitar qualquer tentativa de separatismo. A nova lei anti-secessão autoriza o uso da força militar e tem sido criticada pela comunidade internacional.
Os organizadores do protesto em Taipé convocaram dez marchas - uma para cada cláusula da lei. Quinhentos policiais cercaram o presidente de Taiwan, Chen Shui-bian, quando ele chegou à manifestação.
Ele disse que sua presença era um pedido à Pequim pela democracia e paz, mas que não faria um discurso para não acirrar sentimentos anti-China. Na China, especialistas disseram à televisão estatal que os protestos em Taipé foram organizados para conseguir o apoio público para as idéias separatistas, mas que não darão resultados. Um dos entrevistados disse que a nova lei foi promulgada com o objetivo de proteger a soberania chinesa.
A lei anti-secessão chinesa foi aprovada por unanimidade na Assembléia Nacional Popular da China e contempla o uso de "medidas não pacíficas ou outras medidas necessárias" no caso de não haver os outros caminhos pacíficos pra a reunificação com Taiwan.
Alguns analistas interpretam o conceito de "não pacíficas" como a autorização para o uso da força militar, bloqueios e sanções. Joseph Wu, presidente do Conselho taiwanês de Assuntos sobre a China Continental, disse que o objetivo das manifestações deste sábado é mostrar ao mundo que Taiwan se sente ameaçada. "Também queremos mostrar aos chineses que a nova lei é um duro golpe contra as esperanças de negociações pacíficas entre Taiwan e Chinia", disse Wu.
Taiwan rompeu com a China em 1949 depois da guerra civil no país e tem uma administração relativamente autônoma. A China insiste que Taiwan faz parte do seu território e várias vezes ameaçou tomá-la à força.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/350854/visualizar/
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