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Saneamento e moradia são os pontos fracos
A má distribuição de água na Reserva Indígena de Dourados e as péssimas condições de moradia da população foram os pontos destacados pelo deputado João Grandão (PT-MS), como os mais críticos nesta região do Mato Grosso do Sul. Segundo ele, em 3,5 mil hectares vivem 11 mil índios e apenas 30% da reserva recebe água potável.
Integrante da Comissão Externa da Câmara dos Deputados que investiga as mortes de crianças indígenas relacionadas à desnutrição no estado, João Grandão afirma que, dos depoimentos e visitas que já foram feitas pelos parlamentares, pode-se verificar que o problema da desnutrição é mais complexo do que eles imaginavam. "Nós constatamos o problema da subnutrição em várias aldeias do Mato Grosso do Sul tem vários fatores. A terra e a água talvez sejam os principais, mas também tem a desestruturação das famílias. São vários fatores que em conjunto levam a esse quadro", diz.
Na tentativa de solucionar o problema, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), também integrante da Comissão, propôs a antecipação dos recursos e uma contribuição maior de verbas para o município. Cada deputado da comissão deve apresentar emendas no valor de R$ 250 mil e o restante da verba, cerca de R$ 500 mil, sairia dos ministérios da Saúde e da Integração Nacional.
Segundo João Grandão, o prefeito de Dourados, Laerte Tetila (PT), disse em depoimento que faltam cerca de R$ 2 milhões para a conclusão da rede de distribuição de água para os índios. Além disso, o prefeito teria afirmado que o crescimento populacional na reserva é um dos pontos que contribui para os problemas na comunidade. "Após os depoimentos, a comissão solicitou um projeto emergencial à prefeitura de Dourados para resolver a questão da distribuição de água na reserva", enfatiza João Grandão.
Para a relatora da Comissão, deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), a situação em Dourados é muito complicada. "O problema é muito mais grave e a tendência é acentuar mais, se não houver uma medida urgente dos governos federal, estadual, das prefeituras e dos próprios empresários da cidade", diz.
Segundo os parlamentares, até o final de abril deve ser apresentado um relatório com todas as sugestões e propostas para solucionar o problema no estado. "Vamos fazer um processo de discussão. São várias as situações que estamos apurando e vamos arrumar alguma alternativa.
Quanto à desnutrição, já identificamos que não é um problema de agora, que vem de muito tempo, é conseqüência. Vamos conversar com a Funasa, que foi bem criticada quanto a forma que desenvolve a saúde indígena e também com a Funai", conclui.
Integrante da Comissão Externa da Câmara dos Deputados que investiga as mortes de crianças indígenas relacionadas à desnutrição no estado, João Grandão afirma que, dos depoimentos e visitas que já foram feitas pelos parlamentares, pode-se verificar que o problema da desnutrição é mais complexo do que eles imaginavam. "Nós constatamos o problema da subnutrição em várias aldeias do Mato Grosso do Sul tem vários fatores. A terra e a água talvez sejam os principais, mas também tem a desestruturação das famílias. São vários fatores que em conjunto levam a esse quadro", diz.
Na tentativa de solucionar o problema, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), também integrante da Comissão, propôs a antecipação dos recursos e uma contribuição maior de verbas para o município. Cada deputado da comissão deve apresentar emendas no valor de R$ 250 mil e o restante da verba, cerca de R$ 500 mil, sairia dos ministérios da Saúde e da Integração Nacional.
Segundo João Grandão, o prefeito de Dourados, Laerte Tetila (PT), disse em depoimento que faltam cerca de R$ 2 milhões para a conclusão da rede de distribuição de água para os índios. Além disso, o prefeito teria afirmado que o crescimento populacional na reserva é um dos pontos que contribui para os problemas na comunidade. "Após os depoimentos, a comissão solicitou um projeto emergencial à prefeitura de Dourados para resolver a questão da distribuição de água na reserva", enfatiza João Grandão.
Para a relatora da Comissão, deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), a situação em Dourados é muito complicada. "O problema é muito mais grave e a tendência é acentuar mais, se não houver uma medida urgente dos governos federal, estadual, das prefeituras e dos próprios empresários da cidade", diz.
Segundo os parlamentares, até o final de abril deve ser apresentado um relatório com todas as sugestões e propostas para solucionar o problema no estado. "Vamos fazer um processo de discussão. São várias as situações que estamos apurando e vamos arrumar alguma alternativa.
Quanto à desnutrição, já identificamos que não é um problema de agora, que vem de muito tempo, é conseqüência. Vamos conversar com a Funasa, que foi bem criticada quanto a forma que desenvolve a saúde indígena e também com a Funai", conclui.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/350860/visualizar/
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