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Xiitas e curdos adiam novamente formação de governo no Iraque
Bagdá - Quase dois meses após as eleições de janeiro, a Aliança Unida Iraquiana (AUI, xiita) e os curdos - que saíram das urnas como as duas maiores forças da nova Assembléia Nacional - adiaram hoje mais uma vez a reunião da qual deveria sair o novo governo do Iraque. A segunda sessão da assembléia, que se realizaria amanhã, foi adiada para terça-feira, num sinal claro de que persistem as divergências entre as duas partes, principalmente no que diz respeito ao status de Kirkuk, cidade do norte do Iraque para a qual os curdos exigem autonomia.
Apesar da decisão de realizar a sessão parlamentar na terça-feira, não há garantias de que dela saia o novo governo. "Concordamos que, na próxima sessão, elegeremos o presidente da Assembléia e seus dois vices", disse o curdo Barham Saleh, vice-premier do governo interino, ressaltando que não estava decidido se na mesma sessão seriam escolhidos também o presidente do país, os dois vices, e os membros do Conselho da Presidência - que apontarão um primeiro-ministro para o mandato que se encerrará em dezembro.
"Não pode ser aceitável que dois meses depois das eleições o Iraque ainda não tenha um governo de transição", disse Saleh. "Estamos sob pressão e temos de responder ao sentimento popular e formar um governo o quanto antes." Os xiitas da AUI dependem dos curdos para a formação de um governo porque não têm maioria de dois terços que permitiria a eles governar sozinhos.
Apesar da decisão de realizar a sessão parlamentar na terça-feira, não há garantias de que dela saia o novo governo. "Concordamos que, na próxima sessão, elegeremos o presidente da Assembléia e seus dois vices", disse o curdo Barham Saleh, vice-premier do governo interino, ressaltando que não estava decidido se na mesma sessão seriam escolhidos também o presidente do país, os dois vices, e os membros do Conselho da Presidência - que apontarão um primeiro-ministro para o mandato que se encerrará em dezembro.
"Não pode ser aceitável que dois meses depois das eleições o Iraque ainda não tenha um governo de transição", disse Saleh. "Estamos sob pressão e temos de responder ao sentimento popular e formar um governo o quanto antes." Os xiitas da AUI dependem dos curdos para a formação de um governo porque não têm maioria de dois terços que permitiria a eles governar sozinhos.
Fonte:
AE - AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/350899/visualizar/
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