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Oxford pretende criar curso de jornalismo para melhorar profissão
A Universidade de Oxford planeja criar um instituto de jornalismo para melhorar a qualidade da profissão no Reino Unido, degradada com o crescente sensacionalismo.
O projeto é apoiado por profissionais de prestígio como o historiador, professor da Oxford e comentarista de imprensa Timothy Gordon Ash; o diretor do jornal The Guardian, Alan Rusbridger; e John Lloyd, veterano do Financial Times; e a Fundação Reuters.
Segundo reportagem da revista The Economist, todos eles acreditam que a qualidade do jornalismo britânico deixa muito a desejar, principalmente por causa da obsessão por famosos e pela fofocas, que também está contaminando a imprensa "séria".
Na semana passada, o "Jornal do Ano", um dos prêmios anuais da imprensa britânica, foi para o dominical News of the World, extremamente sensacionalista.
O prêmio de notícia exclusiva do ano foi para uma reportagem sobre o adultério de um jogador, informação obtida, segundo o The Economist, através da oferta de dinheiro.
O caráter duvidoso desses prêmios levou 11 diretores de jornais a decidir que boicotarão as próximas premiações.
As personalidades que apóiam a criação do novo instituto de jornalismo na Universidade de Oxford querem conceder seus próprios prêmios, ao estilo do famoso Pulitzer, dos Estados Unidos.
Segundo o The Economist, outros problemas da imprensa britânica atual são a intromissão na vida particular das pessoas e a falta de precisão em muitas informações publicadas, sem que isso pareça ter conseqüências.
A revista afirma que a perda de qualidade da imprensa britânica se deve à luta diária para conquistar leitores, o que fez muitos jornais caírem no sensacionalismo, em detrimento da precisão e da veracidade informativa.
A maioria dos diretores de jornais fazem vista grossa aos críticos ou se vingam deles com insultos, diz o The Economist, segundo o qual, em um ambiente assim, "ter um senso ético muito desenvolvido pode ser uma desvantagem".
A Universidade de Oxford não é a única instituição interessada em promover os estudos de jornalismo de qualidade. Outros centros de ensino superior também buscam essa idéia, como a London School of Economics.
Segundo reportagem da revista The Economist, todos eles acreditam que a qualidade do jornalismo britânico deixa muito a desejar, principalmente por causa da obsessão por famosos e pela fofocas, que também está contaminando a imprensa "séria".
Na semana passada, o "Jornal do Ano", um dos prêmios anuais da imprensa britânica, foi para o dominical News of the World, extremamente sensacionalista.
O prêmio de notícia exclusiva do ano foi para uma reportagem sobre o adultério de um jogador, informação obtida, segundo o The Economist, através da oferta de dinheiro.
O caráter duvidoso desses prêmios levou 11 diretores de jornais a decidir que boicotarão as próximas premiações.
As personalidades que apóiam a criação do novo instituto de jornalismo na Universidade de Oxford querem conceder seus próprios prêmios, ao estilo do famoso Pulitzer, dos Estados Unidos.
Segundo o The Economist, outros problemas da imprensa britânica atual são a intromissão na vida particular das pessoas e a falta de precisão em muitas informações publicadas, sem que isso pareça ter conseqüências.
A revista afirma que a perda de qualidade da imprensa britânica se deve à luta diária para conquistar leitores, o que fez muitos jornais caírem no sensacionalismo, em detrimento da precisão e da veracidade informativa.
A maioria dos diretores de jornais fazem vista grossa aos críticos ou se vingam deles com insultos, diz o The Economist, segundo o qual, em um ambiente assim, "ter um senso ético muito desenvolvido pode ser uma desvantagem".
A Universidade de Oxford não é a única instituição interessada em promover os estudos de jornalismo de qualidade. Outros centros de ensino superior também buscam essa idéia, como a London School of Economics.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/351070/visualizar/
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