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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Quinta - 24 de Março de 2005 às 16:14
Por: Elizabeth Lopes e Eugênio Mell

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São Paulo - O governo do Estado enfrenta, na semana que vem, mais uma batalha na Assembléia Legislativa para equacionar o problema de endividamento da Companhia Energética de São Paulo (Cesp). A dívida de curto prazo da energética chega aos R$ 3 bilhões e até o momento o executivo estadual não conseguiu aprovar o projeto que inclui a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) no Programa Estadual de Desestatização (PED). O projeto está em fase final de tramitação na Casa, com mais de 9 horas de discussão, quando o mínimo exigido é de 12 horas, e já deveria ter ido à votação, mas há cerca de 15 dias vem sendo tirado da ordem do dia.

Na próxima terça-feira, os parlamentares da situação tentarão incluir o projeto na ordem do dia, na reunião dos líderes. O líder do governo na Casa, Edson Aparecido diz que está otimista com a possibilidade de aprovar rapidamente o projeto, considerado prioritário para resolver o imbróglio da Cesp. A dívida de curto prazo da energética vence em cerca de dois meses e o governo Alckmin ainda não recebeu também um sinal positivo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) quanto à proposta de capitalização da empresa. Fontes do executivo estadual informam que as conversas com o banco continuam, mas ainda não há nenhuma garantia de que seja aprovada.

Eurobônus

Enquanto a Assembléia não inclui novamente o projeto da Cteep na ordem do dia e o BNDES não dá o sinal positivo de que participará da proposta de capitalização da Cesp, proposta no ano passado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), o secretário de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento de São Paulo, Mauro Arce, busca saídas alternativas para equacionar o grave problema. Esta semana, por exemplo, ele anunciou que a energética realizará, em breve, uma operação de emissão de eurobônus no exterior no valor de US$ 120 milhões. E explicou que essa operação servirá para cobrir outra operação com eurobônus cujo vencimento ocorrerá entre o final de abril e o início de maio.

Ao falar sobre o assunto, Arce disse que já foram definidas duas instituições para a realização da operação. O secretário não revelou, contudo, quais foram os bancos escolhidos. Além da questão Cesp, o governo de São Paulo aguarda uma resposta do BNDES quanto ao pedido de empréstimo de R$ 390 milhões para a ampliação da linha 2 do Metrô.





Fonte: Agência Estado

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