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Relação com Congresso tem de ser ponderada, diz Bernardo
Brasília - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse no início da tarde, após participar do anúncio das medidas de modernização da Previdência, que a futura relação entre o governo e o Congresso não pode ser medida pelas manifestações acaloradas de parlamentares, verificada nos últimos dias. "O presidente (Luiz Inácio Lula da Silva) está cuidando pessoalmente das tratativas com o Congresso", afirmou. Ele afirmou que, no momento em que os líderes se sentam à mesa para negociar, a postura é mais ponderada do que a manifestada publicamente.
O ministro disse que serão feitas "modificações importantes" no teor da medida provisória 232, que aumenta impostos de prestadoras de serviços e corrige a tabela do imposto de renda da pessoa física em 10%. "A expectativa é que a MP seja aprovada com formato e impacto diferente para a sociedade", disse o ministro. Segundo ele, o governo está negociando com os líderes dos partidos no Congresso para fazer as mudanças no texto. Ele garantiu que a medida não será retirada. "Com certeza a MP 232 desagrada a setores que hoje aproveitam uma brecha para não pagar imposto. Temos, então, de combinar a vontade política do Congresso com a grita da sociedade, que na maior parte dos casos é justa", afirmou. Bernardo disse ainda que é preciso melhorar o sistema tributário do País e que isso é possível sem a retirada da MP.
Bernardo previu, ainda, que o Congresso vai rever gastos públicos criados nas últimas semanas, principalmente com a PEC Paralela da Previdência e com os benefícios para deficientes incluídos na Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS). Segundo o ministro, a mudança na LOAS foi aprovada com erro de procedimento, pois não houve avaliação do impacto que ela teria, que seria um aumento de R$ 26 bilhões nos gastos públicos somente em 2005.
O ministro disse que serão feitas "modificações importantes" no teor da medida provisória 232, que aumenta impostos de prestadoras de serviços e corrige a tabela do imposto de renda da pessoa física em 10%. "A expectativa é que a MP seja aprovada com formato e impacto diferente para a sociedade", disse o ministro. Segundo ele, o governo está negociando com os líderes dos partidos no Congresso para fazer as mudanças no texto. Ele garantiu que a medida não será retirada. "Com certeza a MP 232 desagrada a setores que hoje aproveitam uma brecha para não pagar imposto. Temos, então, de combinar a vontade política do Congresso com a grita da sociedade, que na maior parte dos casos é justa", afirmou. Bernardo disse ainda que é preciso melhorar o sistema tributário do País e que isso é possível sem a retirada da MP.
Bernardo previu, ainda, que o Congresso vai rever gastos públicos criados nas últimas semanas, principalmente com a PEC Paralela da Previdência e com os benefícios para deficientes incluídos na Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS). Segundo o ministro, a mudança na LOAS foi aprovada com erro de procedimento, pois não houve avaliação do impacto que ela teria, que seria um aumento de R$ 26 bilhões nos gastos públicos somente em 2005.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/351115/visualizar/
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