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Cursinho da Prefeitura de Cuiabá atende portadores de necessidades especiais
Todos os portadores de necessidades especiais que se inscreveram na unidade CPA do Curso Pré-vestibular Comunitário foram atendidos pela Prefeitura de Cuiabá. As aulas para os 225 alunos daquela unidade tiveram início na segunda-feira (21). A estudante Monalisa de Arruda Santos, de 26 anos, moradora do CPA I, é uma dos quatro alunos portadores de necessidades especiais. Ela viu no cursinho a oportunidade que precisa para se preparar ao vestibular para Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
“Não fosse o cursinho comunitário, teria que trabalhar e juntar dinheiro para pagar um cursinho particular”, analisa. Monalisa concluiu o segundo grau ano passado na Escola Estadual Ana Maria do Couto, localizada no CPA I, e embora tenha tido a chance, não prestou vestibular na UFMT porque disse não estar preparada suficientemente para disputar uma vaga. Vítima da paralisa infantil, Monalisa está animada com o início das aulas. “São professores que atuam nos cursinhos de Cuiabá. Não é porque é público que não terá qualidade”, observa.
Desempregado há dois anos, o trabalhador Adalberto Nicolau de Sena, 44, acha que o cursinho é a chance que precisa para se qualificar e ser inserido no mercado de trabalho. Não fosse a gratuidade do cursinho, ele diz que continuaria afastado dos bancos escolares. “Terminei o segundo grau já faz tempo, em 1983. Você sabe como está difícil conseguir emprego, imagine então para quem já passou dos 40”, afirma ele. Adalberto é casado, tem dois filhos e mora no bairro Ouro Fino. “Foi o primeiro prefeito que teve a coragem de abraçar uma idéia tão importante para nós que temos baixa renda”, elogiou.
Com apenas 21 anos de idade, a estudante Cristiane de Oliveira Ferreira é uma das mais jovens da unidade CPA do Cursinho Pré-vestibular Comunitário. Com perspectivas de uma boa preparação para fazer o curso de Serviço Social na UFMT, ela acha que a situação financeira de muitos jovens como ela impedia o acesso a uma preparação para os vestibulares. “Há cinco anos terminei o segundo grau, em 2000. Até então não me sentia em condições de prestar um vestibular por falta de dinheiro. Com o dinheiro que vou economizar deixando de pagar um cursinho vou pagar minha inscrição”, observa ela, que mora no bairro Novo Paraíso.
O prefeito Wilson Santos acredita que o cursinho é uma oportunidade única na vida de homens e mulheres das mais diferentes faixas etárias, que estão à espera da chance de ter uma profissão. “Era um desejo nosso que o projeto atendesse desempregados, pessoas de baixa renda e portadores de necessidades especiais. No começo tínhamos o receio de que nem todos os deficientes físicos pudessem ser atendidos, mas felizmente conseguimos atender a todos aqueles que se inscreveram e que se encaixam no perfil definido para admissão”, destaca.
O coordenador do Curso Pré-vestibular Comunitário, professor Sérgio Cintra, diretor técnico e científico da Fundação Educacional de Cuiabá (Funec), avisa que no segundo semestre serão abertas mais 400 novas vagas em duas unidades: uma na região do bairro Santa Isabel e outra em local a ser definido. “Quando as aulas começaram na unidade Centro, muitas pessoas apareceram querendo saber se alguém já havia desistido para que pudesse freqüentar as aulas. Isso mostra o quanto o cursinho é valorizado por quem está à espera de uma oportunidade”, relata.
“Não fosse o cursinho comunitário, teria que trabalhar e juntar dinheiro para pagar um cursinho particular”, analisa. Monalisa concluiu o segundo grau ano passado na Escola Estadual Ana Maria do Couto, localizada no CPA I, e embora tenha tido a chance, não prestou vestibular na UFMT porque disse não estar preparada suficientemente para disputar uma vaga. Vítima da paralisa infantil, Monalisa está animada com o início das aulas. “São professores que atuam nos cursinhos de Cuiabá. Não é porque é público que não terá qualidade”, observa.
Desempregado há dois anos, o trabalhador Adalberto Nicolau de Sena, 44, acha que o cursinho é a chance que precisa para se qualificar e ser inserido no mercado de trabalho. Não fosse a gratuidade do cursinho, ele diz que continuaria afastado dos bancos escolares. “Terminei o segundo grau já faz tempo, em 1983. Você sabe como está difícil conseguir emprego, imagine então para quem já passou dos 40”, afirma ele. Adalberto é casado, tem dois filhos e mora no bairro Ouro Fino. “Foi o primeiro prefeito que teve a coragem de abraçar uma idéia tão importante para nós que temos baixa renda”, elogiou.
Com apenas 21 anos de idade, a estudante Cristiane de Oliveira Ferreira é uma das mais jovens da unidade CPA do Cursinho Pré-vestibular Comunitário. Com perspectivas de uma boa preparação para fazer o curso de Serviço Social na UFMT, ela acha que a situação financeira de muitos jovens como ela impedia o acesso a uma preparação para os vestibulares. “Há cinco anos terminei o segundo grau, em 2000. Até então não me sentia em condições de prestar um vestibular por falta de dinheiro. Com o dinheiro que vou economizar deixando de pagar um cursinho vou pagar minha inscrição”, observa ela, que mora no bairro Novo Paraíso.
O prefeito Wilson Santos acredita que o cursinho é uma oportunidade única na vida de homens e mulheres das mais diferentes faixas etárias, que estão à espera da chance de ter uma profissão. “Era um desejo nosso que o projeto atendesse desempregados, pessoas de baixa renda e portadores de necessidades especiais. No começo tínhamos o receio de que nem todos os deficientes físicos pudessem ser atendidos, mas felizmente conseguimos atender a todos aqueles que se inscreveram e que se encaixam no perfil definido para admissão”, destaca.
O coordenador do Curso Pré-vestibular Comunitário, professor Sérgio Cintra, diretor técnico e científico da Fundação Educacional de Cuiabá (Funec), avisa que no segundo semestre serão abertas mais 400 novas vagas em duas unidades: uma na região do bairro Santa Isabel e outra em local a ser definido. “Quando as aulas começaram na unidade Centro, muitas pessoas apareceram querendo saber se alguém já havia desistido para que pudesse freqüentar as aulas. Isso mostra o quanto o cursinho é valorizado por quem está à espera de uma oportunidade”, relata.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/351203/visualizar/
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