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Amorim debate formato de reunião com países árabes
Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, enfrenta hoje e amanhã, em Marrakech, o desafio de fechar o formato final da reunião de cúpula dos países da América do Sul e do Mundo Árabe, que se dará nos dias 10 e 11 de maio em Brasília. Trata-se da iniciativa mais ambiciosa da política externa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vem sendo maturada desde sua viagem ao Oriente Médio, em dezembro de 2003, e cujo objetivo será a aproximação de duas regiões, principalmente nas órbitas do comércio e dos investimentos e da cultura.
O encontro entre os chanceleres dos 12 países sul-americanos e 22 árabes, no Marrocos, terá o objetivo específico de debater pontos ainda em aberto do documento final, que será assinado em maio. Em princípio, o governo brasileiro pretende evitar que o documento traga um conteúdo político mais significativo que seus resultados na área empresarial, e toque de forma incisiva em questões sensíveis, como o conflito entre Israel e a Palestina.
A mensagem política de maior interesse do Brasil seria a contribuição desse evento ao diálogo Sul-Sul, a estratégia de inserção do País no cenário internacional por meio da maior cooperação com as economias em desenvolvimento e as mais pobres. Segundo a embaixadora Vera Pedrosa, subsecretária-geral de Assuntos Políticos do Itamaraty, os chanceleres deverão também bater o martelo sobre a não participação de observadores de outros países no encontro de maio. Os Estados Unidos e a Espanha já manifestaram seu interesse em acompanhar as discussões.
Segundo Vera Pedrosa, os chefes de Estado ou de governo que estarão presentes em Brasília poderão expor livremente os assuntos de seus interesses durante os quatro encontros previstos. Um dos temas que deverá entrar nos debates é a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. Nesta semana, em seu discurso na reunião de cúpula da Liga Árabe, Amorim oportunamente mencionou o apoio do Brasil a que um país do Oriente Médio venha a ocupar um dos assentos permanentes, na nova configuração do conselho. O Brasil mantém a mesma ambição e espera o apoio explícito dos países árabes.
O encontro entre os chanceleres dos 12 países sul-americanos e 22 árabes, no Marrocos, terá o objetivo específico de debater pontos ainda em aberto do documento final, que será assinado em maio. Em princípio, o governo brasileiro pretende evitar que o documento traga um conteúdo político mais significativo que seus resultados na área empresarial, e toque de forma incisiva em questões sensíveis, como o conflito entre Israel e a Palestina.
A mensagem política de maior interesse do Brasil seria a contribuição desse evento ao diálogo Sul-Sul, a estratégia de inserção do País no cenário internacional por meio da maior cooperação com as economias em desenvolvimento e as mais pobres. Segundo a embaixadora Vera Pedrosa, subsecretária-geral de Assuntos Políticos do Itamaraty, os chanceleres deverão também bater o martelo sobre a não participação de observadores de outros países no encontro de maio. Os Estados Unidos e a Espanha já manifestaram seu interesse em acompanhar as discussões.
Segundo Vera Pedrosa, os chefes de Estado ou de governo que estarão presentes em Brasília poderão expor livremente os assuntos de seus interesses durante os quatro encontros previstos. Um dos temas que deverá entrar nos debates é a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. Nesta semana, em seu discurso na reunião de cúpula da Liga Árabe, Amorim oportunamente mencionou o apoio do Brasil a que um país do Oriente Médio venha a ocupar um dos assentos permanentes, na nova configuração do conselho. O Brasil mantém a mesma ambição e espera o apoio explícito dos países árabes.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/351231/visualizar/
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