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Tecnologia
Quarta - 23 de Março de 2005 às 18:00

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A Microsoft e as autoridades da União Européia continuam a discordar. Desta vez, é a respeito dos poderes do curador que deve garantir que a empresa deixe de violar leis antitruste do bloco de países. A CE ordenou à Microsoft que alterasse suas práticas comerciais, e estabeleceu que um observador deveria monitorar o cumprimento das ordens pela empresa. Mas considerou inaceitável a proposta da gigante do software para o curador. A empresa rejeita a alegação.

"Informamos oficialmente à Microsoft que sua proposta sobre o curador encarregado da monitoração era inaceitável", disse Jonathan Todd, porta-voz da Comissão Européia. "Essencialmente, eles querem poder de veto sobre as questões que ele poderá examinar", disse.

A Microsoft imediatamente rejeitou a interpretação adotada pela Comissão quanto à sua decisão. "Temos o pleno compromisso de cumprir a decisão da Comissão", disse Dick Delmartino, porta-voz da Microsoft. "Todas as propostas que estamos enviando à Comissão estão de acordo com a decisão, em nosso entender."

A Comissão, que fiscaliza a competição no bloco comercial de 25 países, impôs sanções à gigante norte-americana do software um ano atrás, acompanhadas de uma multa recorde no valor de 497 milhões de euros. A empresa ficou obrigada a indicar um "monitor" independente, como parte das sanções, para garantir a fiscalização do cumprimento da ordem que exige a venda de uma versão do Windows sem o programa de mídia Windows Media Player e o fornecimento de informações a produtores rivais de softwares servidores.

A Microsoft disse que responderá às acusações da Comissão até 11 de abril. "É uma área complexa e estudaremos a reação atentamente", disse Delmartino, da Microsoft, acrescentando que a empresa acredita que suas propostas já cumprem a decisão da Comissão Européia.





Fonte: Reuters

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