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Chávez desapropria fazenda de empresa inglesa
O governo da Venezuela tomou posse pela primeira vez de uma grande propriedade rural, como parte de seu plano de reforma agrária. Autorizações foram entregues a 140 agricultores pobres para que eles cultivem a terra na propriedade.
A fazenda, no Estado de Cojedes, na região central do país, pertencia à empresa alimentícia britânica Vestey. A empresa diz possuir provas de que o rancho lhe pertence desde o começo do século 19, mas o goveno do presidente Hugo Chávez afirma que os documentos não constituem evidência da posse da propriedade.
Empresa inglesa
Chávez tem tentado já há algum tempo desapriopriar propriedades privadas no que chama de "guerra contra os latifúndios". Segundo especialistas, não é uma coincidência o fato de que a fazenda escolhida para dar partida ao processo esteja relacionada com uma empresa estrangeira.
O nome oficial da empresa na Venezuela é AgroFlora, mas ela é amplamente conhecida no país como "a empresa inglesa". Chávez argumenta que a reforma agrária é uma das principais partes de sua "revolução contra a pobreza", e a medida certamente vai ser do agrado dos pobres, que formaram a base do apoio recebido pelo presidente no rereferendo do ano passado.
Seus oponentes dizem, porém, que a reforma é, ao mesmo tempo, um ataque contra a propriedade privada e uma prova de que seu governo está seguindo o caminho do comunismo de Cuba. Mas a empresa já está recorrendo contra a decisão e há a possibilidade de que ela possa utilizar parte da fazenda, enquanto os agricultores pobres trabalham na outra.
A reforma agrária também não é na Venezuela um tema dos mais polêmicos, já que a economia do país é baseada no petróleo e pouca gente trabalha no setor rural.
A fazenda, no Estado de Cojedes, na região central do país, pertencia à empresa alimentícia britânica Vestey. A empresa diz possuir provas de que o rancho lhe pertence desde o começo do século 19, mas o goveno do presidente Hugo Chávez afirma que os documentos não constituem evidência da posse da propriedade.
Empresa inglesa
Chávez tem tentado já há algum tempo desapriopriar propriedades privadas no que chama de "guerra contra os latifúndios". Segundo especialistas, não é uma coincidência o fato de que a fazenda escolhida para dar partida ao processo esteja relacionada com uma empresa estrangeira.
O nome oficial da empresa na Venezuela é AgroFlora, mas ela é amplamente conhecida no país como "a empresa inglesa". Chávez argumenta que a reforma agrária é uma das principais partes de sua "revolução contra a pobreza", e a medida certamente vai ser do agrado dos pobres, que formaram a base do apoio recebido pelo presidente no rereferendo do ano passado.
Seus oponentes dizem, porém, que a reforma é, ao mesmo tempo, um ataque contra a propriedade privada e uma prova de que seu governo está seguindo o caminho do comunismo de Cuba. Mas a empresa já está recorrendo contra a decisão e há a possibilidade de que ela possa utilizar parte da fazenda, enquanto os agricultores pobres trabalham na outra.
A reforma agrária também não é na Venezuela um tema dos mais polêmicos, já que a economia do país é baseada no petróleo e pouca gente trabalha no setor rural.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/351413/visualizar/
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