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Venda de peças nazistas na Web tem sentença adiada
O Tribunal de Apelação de Paris anunciou hoje que decidiu adiar sua decisão sobre a ação apresentada por duas associações francesas contra um ex-diretor do Yahoo pela venda de objetos nazistas na Internet. O presidente da corte, Laurence Trebucq, informou que a sentença, que já tinha sofrido outro adiamento por estar prevista inicialmente para sair no dia 16, será revelada em 6 de abril.
O Movimento contra o Racismo e pela Amizade entre os Povos e uma associação de ex-deportados do campo de extermínio nazista de Auschwitz (Polônia) pedem, cada um, ao ex-chefe do Yahoo Timothy Koogle um euro simbólico por danos. As associações pedem também a publicação do veredicto em jornais da França, de outros países da União Européia e dos Estados Unidos.
Em primeira instância, em fevereiro de 2003, o Tribunal Correcional de Paris afirmou que a venda de objetos nazistas na Internet não é uma apologia de crimes e absolveu o ex-diretor do Yahoo. A Procuradoria não recorreu, mas as duas associações citadas, constituídas como acusação particular, o fizeram.
Durante a audiência, o movimento e a associação de ex-deportados destacaram que o comércio de objetos de caráter nazista na Internet é "uma injúria á civilização" e que não pode ser permitido. A defesa do Yahoo assegurou, por sua vez, que esta empresa não recebeu "um centavo" com a venda destes objetos, já que o serviço de leilão é gratuito. A Procuradoria pediu à Corte que confirme a decisão emitida em primeira instância.
O Movimento contra o Racismo e pela Amizade entre os Povos e uma associação de ex-deportados do campo de extermínio nazista de Auschwitz (Polônia) pedem, cada um, ao ex-chefe do Yahoo Timothy Koogle um euro simbólico por danos. As associações pedem também a publicação do veredicto em jornais da França, de outros países da União Européia e dos Estados Unidos.
Em primeira instância, em fevereiro de 2003, o Tribunal Correcional de Paris afirmou que a venda de objetos nazistas na Internet não é uma apologia de crimes e absolveu o ex-diretor do Yahoo. A Procuradoria não recorreu, mas as duas associações citadas, constituídas como acusação particular, o fizeram.
Durante a audiência, o movimento e a associação de ex-deportados destacaram que o comércio de objetos de caráter nazista na Internet é "uma injúria á civilização" e que não pode ser permitido. A defesa do Yahoo assegurou, por sua vez, que esta empresa não recebeu "um centavo" com a venda destes objetos, já que o serviço de leilão é gratuito. A Procuradoria pediu à Corte que confirme a decisão emitida em primeira instância.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/351453/visualizar/
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