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Associação protesta contra importação de milho transgênico da Argentina
O presidente da Associação Avícola de Pernambuco (AVIPE),
Antonio C. Corrêa de Araújo, emitiu nota a respeito da aprovação pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) da importação de 400 mil toneladas de milho transgênico da Argentina para a avicultura do estado.
Acompanhe na íntegra, a nota divulga pela entidade.
Com relação à aprovação da importação de 400 mil toneladas de milho transgênico da Argentina pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), a Associação Avícola de Pernambuco AVIPE, considera que a medida é fundamental para a regularização do abastecimento de grãos no estado e para a manutenção da competitividade de toda a cadeia produtiva do setor.
O pedido de liberação da importação foi feito pela AVIPE em 2003 por razões de logística e escassez do produto e só agora obteve aprovação. Pela ação eficiente e profissional do Ministério da Ciência e Tecnologia, na pessoa do ministro Eduardo Campos que entendeu a necessidade de fazer prevalecer a confirmação do voto dos cientistas da CTNBio, da segurança do milho em ração animal e também da necessidade de resolver o abastecimento e a situação econômica da avicultura na região. Esse pleito de importar milho da Argentina, é em razão da redução do quadro de oferta e demanda no Brasil, em torno de 4 milhões de toneladas da safra brasileira 2004/2005 e que os estoques públicos, não passam de mais de 1,5 milhão de toneladas.
O milho nacional disponível hoje encontra-se distante mais de 4 mil quilômetros de Pernambuco a um custo de US$ 110 dólares a tonelada, enquanto com a importação da Argentina, o frete vai custar US$ 30 dólares por tonelada. A logística via marítima é altamente competitiva.
Na apreciação do pedido feito pela AVIPE, a CTNBio levou em consideração tanto os aspectos econômicos quanto os sociais e de saúde. A decisão reforça a segurança alimentar de diversas variedades de milho transgênico já aprovadas em diversos países para plantio, comercialização e nutrição animal e humana. Como exemplo, o milho Bt, que é resistente a insetos, em virtude desta característica acaba tornando-o também menos suscetível a fungos e às micotoxinas causadoras de doenças nos plantéis. Com isso, resultará numa melhor eficiência produtiva das aves com redução de custo significativo.
Em 2002, tivemos um quadro semelhante de escassez de milho na região e pela impossibilidade de importação de milho transgênico. Com isso, o preço do milho em Pernambuco, ficou em torno de 50 a 60 % acima da paridade internacional. Esse quadro, custou ao estado uma redução de 18 mil empregos diretos e indiretos e o fechamento de 169 granjas, pela escassez do produto e a falta de condições de repassar os custos, para o consumidor final. A avicultura em Pernambuco, é responsável pela geração de mais de 95 mil empregos diretos e indiretos em toda a cadeia e representa 19.2 % do PIB agropecuário.
Acompanhe na íntegra, a nota divulga pela entidade.
Com relação à aprovação da importação de 400 mil toneladas de milho transgênico da Argentina pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), a Associação Avícola de Pernambuco AVIPE, considera que a medida é fundamental para a regularização do abastecimento de grãos no estado e para a manutenção da competitividade de toda a cadeia produtiva do setor.
O pedido de liberação da importação foi feito pela AVIPE em 2003 por razões de logística e escassez do produto e só agora obteve aprovação. Pela ação eficiente e profissional do Ministério da Ciência e Tecnologia, na pessoa do ministro Eduardo Campos que entendeu a necessidade de fazer prevalecer a confirmação do voto dos cientistas da CTNBio, da segurança do milho em ração animal e também da necessidade de resolver o abastecimento e a situação econômica da avicultura na região. Esse pleito de importar milho da Argentina, é em razão da redução do quadro de oferta e demanda no Brasil, em torno de 4 milhões de toneladas da safra brasileira 2004/2005 e que os estoques públicos, não passam de mais de 1,5 milhão de toneladas.
O milho nacional disponível hoje encontra-se distante mais de 4 mil quilômetros de Pernambuco a um custo de US$ 110 dólares a tonelada, enquanto com a importação da Argentina, o frete vai custar US$ 30 dólares por tonelada. A logística via marítima é altamente competitiva.
Na apreciação do pedido feito pela AVIPE, a CTNBio levou em consideração tanto os aspectos econômicos quanto os sociais e de saúde. A decisão reforça a segurança alimentar de diversas variedades de milho transgênico já aprovadas em diversos países para plantio, comercialização e nutrição animal e humana. Como exemplo, o milho Bt, que é resistente a insetos, em virtude desta característica acaba tornando-o também menos suscetível a fungos e às micotoxinas causadoras de doenças nos plantéis. Com isso, resultará numa melhor eficiência produtiva das aves com redução de custo significativo.
Em 2002, tivemos um quadro semelhante de escassez de milho na região e pela impossibilidade de importação de milho transgênico. Com isso, o preço do milho em Pernambuco, ficou em torno de 50 a 60 % acima da paridade internacional. Esse quadro, custou ao estado uma redução de 18 mil empregos diretos e indiretos e o fechamento de 169 granjas, pela escassez do produto e a falta de condições de repassar os custos, para o consumidor final. A avicultura em Pernambuco, é responsável pela geração de mais de 95 mil empregos diretos e indiretos em toda a cadeia e representa 19.2 % do PIB agropecuário.
Fonte:
Safras
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