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Economia
Quarta - 23 de Março de 2005 às 10:50

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O empresariado vai usar mais o Senado para conseguir superar diversos entraves burocráticos que emperram o crescimento econômico. A conclusão dos empresários é a de que são poucos os avanços conseguidos no Executivo.

Eles chegaram a essa constatação durante jantar informal realizado na segunda-feira, em São Paulo, com Renan Calheiros, presidente do Senado, e mais 20 líderes empresariais. "Hoje, a burocracia faz com que tudo que se apresente no Executivo bata e volte", afirma Guilherme Afif Domingos, responsável pela organização do jantar e que acaba de tomar posse para um novo mandato de dois anos na presidência da Associação Comercial de São Paulo.

O encontro contou com a participação de pesos pesados como Jorge Gerdau Johannpeter (Ação Empresarial), Márcio Cypriano (Febraban), Flávio Rocha (Riachuelo), Claudio Vaz (Ciesp) e João Sampaio (Sociedade Rural Brasileira), entre outros. Paulo Skaf (Fiesp) e Gilberto Kassab (vice-prefeito) passaram por lá, mas não ficaram muito tempo.

Os empresários acertaram com Calheiros o envio ao Senado de uma série de projetos com o objetivo de reduzir a burocracia que existe no governo. Primeiro, no entanto, vão esperar o fim das discussões da MP 232. "O Legislativo também pode pautar diversos temas de nosso interesse", diz Claudio Vaz, do Ciesp.

Durante o jantar, os empresários foram unânimes em atacar a burocracia. Gerdau, por exemplo, que possui grandes negócios nos Estados Unidos e no Canadá, disse que o número de funcionários para cuidar da burocracia e de assuntos tributários nas suas empresas no exterior representa apenas 10% de seu estafe no Brasil para essas mesmas áreas. Além disso, disse que o custo do tributo nas suas empresas no exterior absorve apenas 14% do total de suas despesas, enquanto no Brasil a fatia é de 41%.





Fonte: 24 Horas News

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