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Representante do Ministério da Justiça diz que as mulheres não se reconhecem como vítimas da exploração sexual
Participante denuncia aliciadora em evento
No primeiro dia do 1º Seminário de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, que começou ontem e se esteve até o final do dia de hoje, em Cuiabá, uma participante, cujo nome está sendo mantido em sigilo por questões se segurança, denunciou uma aliciadora que leva brasileiras para se prostituir em países da Europa.
A denunciante, que mora em Cuiabá, forneceu aos organizadores do evento as identidades verdadeiras e falsas usadas pela aliciadora e detalhou como ela opera com o tráfico de mulheres em diversos estados.
Na denúncia, feita ao final da palestra de Mariana de Carvalho Oliveira, coordenadora nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, órgão do Ministério da Justiça, a participante disse que morou na Espanha por 9 anos e conheceu essa aliciadora.
Ela disse que mesmo exercendo outra atividade encontrava a aliciadora em lugares de moradia e frequentados por brasileiros e costumava questioná-la sobre o que estava fazendo. A aliciadora, por sua vez, não se via como uma exploradora sexual, ou seja, alguém que cometia crime.
“Ela dizia que estava fazendo o bem, tirando as mulheres da miséria que viviam no Brasil”, observou. Como retornou recentemente da Europa, a denunciante acredita que a exploração que testemunhou continua sendo praticado pela mesma mulher.
A coordenadora Mariana Oliveira, se dizendo surpresa com o que acabara de ouvir, informou que a denuncia será levada à Polícia Federal para que possa ser apurada. Minutos antes, em sua palestra, Mariana disse que nem sempre quem alicia se vê como criminoso. O mesmo ocorreu com quem é vítima da exploração, que muitas vezes não se vê como vítima porque aceitou o convite para ir trabalhar como prostituta.
De acordo com a coordenadora, para a lei, caracteriza crime de tráfico e exploração sexual mesmo quando o “emprego” é proposto por um parente ou amiga que já se prostituem. Se prostituir é um direito individual, o que é crime é outro explorar a prostituição, aliciar com falsas promessas, explica.
Em Mato Grosso, não há dados sobre o tráfico de pessoas, mas essa é uma preocupação no estado. Este ano foi institucionalizado o Comitê Estadual de Enfrentamento do Tráfico de Pessoas, que funciona na Secretaria Estadual de Direitos Humanos (Sejudh).
A expectativa é que no início do ano que vem, dentro do plano estratégico de vigilância de fronteira, Mato Grosso seja contemplado com um posto na fronteira, provavelmente na região de Cáceres.
Antes disso, informa Mariana Oliveira, o governo Federal elabora um diagnóstico do tráfico de pessoas nas fronteiras secas do país. A previsão é que esse estudo, que seria o primeiro com dados específicos, fique pronto até julho de 2013.
A denunciante, que mora em Cuiabá, forneceu aos organizadores do evento as identidades verdadeiras e falsas usadas pela aliciadora e detalhou como ela opera com o tráfico de mulheres em diversos estados.
Na denúncia, feita ao final da palestra de Mariana de Carvalho Oliveira, coordenadora nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, órgão do Ministério da Justiça, a participante disse que morou na Espanha por 9 anos e conheceu essa aliciadora.
Ela disse que mesmo exercendo outra atividade encontrava a aliciadora em lugares de moradia e frequentados por brasileiros e costumava questioná-la sobre o que estava fazendo. A aliciadora, por sua vez, não se via como uma exploradora sexual, ou seja, alguém que cometia crime.
“Ela dizia que estava fazendo o bem, tirando as mulheres da miséria que viviam no Brasil”, observou. Como retornou recentemente da Europa, a denunciante acredita que a exploração que testemunhou continua sendo praticado pela mesma mulher.
A coordenadora Mariana Oliveira, se dizendo surpresa com o que acabara de ouvir, informou que a denuncia será levada à Polícia Federal para que possa ser apurada. Minutos antes, em sua palestra, Mariana disse que nem sempre quem alicia se vê como criminoso. O mesmo ocorreu com quem é vítima da exploração, que muitas vezes não se vê como vítima porque aceitou o convite para ir trabalhar como prostituta.
De acordo com a coordenadora, para a lei, caracteriza crime de tráfico e exploração sexual mesmo quando o “emprego” é proposto por um parente ou amiga que já se prostituem. Se prostituir é um direito individual, o que é crime é outro explorar a prostituição, aliciar com falsas promessas, explica.
Em Mato Grosso, não há dados sobre o tráfico de pessoas, mas essa é uma preocupação no estado. Este ano foi institucionalizado o Comitê Estadual de Enfrentamento do Tráfico de Pessoas, que funciona na Secretaria Estadual de Direitos Humanos (Sejudh).
A expectativa é que no início do ano que vem, dentro do plano estratégico de vigilância de fronteira, Mato Grosso seja contemplado com um posto na fronteira, provavelmente na região de Cáceres.
Antes disso, informa Mariana Oliveira, o governo Federal elabora um diagnóstico do tráfico de pessoas nas fronteiras secas do país. A previsão é que esse estudo, que seria o primeiro com dados específicos, fique pronto até julho de 2013.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/35156/visualizar/
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