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Internacional
Quarta - 23 de Março de 2005 às 09:44

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Pequim - Mais de 500 opositores do regime chinês assinaram uma carta aberta à União Européia pedindo que a organização não levante o embargo sobre a venda de armas à China, alegando que o país continua cometendo numerosas violações aos direitos humanos. "O Estado chinês continua sendo altamente repressivo, apesar de gestos de fachada para iludir a comunidade internacional", afirmam os oposicionistas.

Eles denunciam especialmente a persistência do sistema de reeducação para o trabalho, que autoriza detenções sem processo por um período de três anos, e o recurso massivo e arbitrário da condenação à morte, bem como o uso de tecnologias sofisticadas para restringir a liberdade de informação e de expressão.

A carta, destinada ao presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, e ao representante da política externa, Javier Solana, é uma iniciativa do movimento das Mães de Tiananmen, e entre os subscritores está um dos líderes do movimento estudantil de 1989, Wang Dan, atualmente exilado nos Estados Unidos.





Fonte: AP

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