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Júlio César descarta mágoa por ausência na Seleção
O goleiro Júlio César, ex-Flamengo, disse à BBC Brasil que não ficou surpreso nem magoado com a última convocação do técnico Carlos Alberto Parreira. Contratado recentemente pela Internazionale de Milão, mas treinando no Chievo de Verona, o atleta ainda sonha com a volta à Seleção Brasileira.
"Não fui convocado desta vez porque estava há dois meses sem treinar, sem jogar, sem um clube", disse. "Agora, estou treinando novamente, trabalhando muito. Sempre tentei aproveitar bem todas as oportunidades e, nas vezes que fui convocado pelo Parreira, procurei dar conta do recado."
O atleta de 25 anos não acredita que a decisão do técnico da Seleção tenha sido influenciada pela má fase do Chievo - equipe que nas últimas temporadas vinha tendo um bom desempenho no Campeonato Italiano, mas que neste ano está decepcionando, ocupando apenas a 16ª colocação da competição.
O goleiro não reclama nem mesmo de não saber quando vai estrear no Chievo. De acordo com ele, a fase atual é de adaptação ao futebol italiano, e ele também está treinando para retomar a forma física.
Questão de salário
"Eu escolhi isso para mim. Poderia ter sido emprestado para um clube no Brasil, mas eu preferi vir para cá. O Chievo é uma grande equipe e vai me ajudar a chegar na Inter com uma certa bagagem em relação ao futebol italiano, treinamento, idioma".
Júlio César deverá ficar no Chievo até junho. Enquanto isso, segue morando em Verona, no norte da Itália.
Na próxima temporada do campeonato italiano, o atleta deverá estar jogando pela Internazionale, o que não ocorreu ainda porque a equipe de Milão já tinha estourado a cota de jogadores extra-comunitários.
Depois de 13 anos dedicados ao Flamengo, o jogador, que foi o único na sua posição a chegar à condição de ídolo na história do clube, já comemora as diferenças de jogar na Europa. A mais sentida é a financeira.
"É a primeira vez que vou passar por essa situação de receber em dia, porque no Flamengo era realmente complicado", afirma.
Sem mágoas
Apesar de todos os problemas enfrentados no Flamengo, Júlio César diz que não tem qualquer mágoa do clube.
"A grandeza do Flamengo não condiz com a realidade do clube hoje. Os torcedores, que são os protagonistas principais do time, junto com os jogadores, não merecem conviver com estes problemas financeiros, de salários atrasados", disse.
"Mas as coisas podem mudar. Tem uma equipe séria trabalhando lá. Eu costumo dizer que se não der certo agora nunca dará".
Segundo Júlio César, mesmo que um jogador de destaque não queira abandonar o país esta é, em muitos casos, a única alternativa. De acordo com ele, são apenas três ou quatros clubes no Brasil que têm condições de oferecer bons salários.
Além disso, o goleiro acha que a visibilidade, o profissionalismo em relação a calendários e números de jogos no futebol europeu são grandes atrativos.
Titular do Brasil na Copa América de 2004, Júlio César jogou pela última vez com a camiseta da Seleção Brasileira no amistoso de 9 de janeiro em Hong Kong.
"Não fui convocado desta vez porque estava há dois meses sem treinar, sem jogar, sem um clube", disse. "Agora, estou treinando novamente, trabalhando muito. Sempre tentei aproveitar bem todas as oportunidades e, nas vezes que fui convocado pelo Parreira, procurei dar conta do recado."
O atleta de 25 anos não acredita que a decisão do técnico da Seleção tenha sido influenciada pela má fase do Chievo - equipe que nas últimas temporadas vinha tendo um bom desempenho no Campeonato Italiano, mas que neste ano está decepcionando, ocupando apenas a 16ª colocação da competição.
O goleiro não reclama nem mesmo de não saber quando vai estrear no Chievo. De acordo com ele, a fase atual é de adaptação ao futebol italiano, e ele também está treinando para retomar a forma física.
Questão de salário
"Eu escolhi isso para mim. Poderia ter sido emprestado para um clube no Brasil, mas eu preferi vir para cá. O Chievo é uma grande equipe e vai me ajudar a chegar na Inter com uma certa bagagem em relação ao futebol italiano, treinamento, idioma".
Júlio César deverá ficar no Chievo até junho. Enquanto isso, segue morando em Verona, no norte da Itália.
Na próxima temporada do campeonato italiano, o atleta deverá estar jogando pela Internazionale, o que não ocorreu ainda porque a equipe de Milão já tinha estourado a cota de jogadores extra-comunitários.
Depois de 13 anos dedicados ao Flamengo, o jogador, que foi o único na sua posição a chegar à condição de ídolo na história do clube, já comemora as diferenças de jogar na Europa. A mais sentida é a financeira.
"É a primeira vez que vou passar por essa situação de receber em dia, porque no Flamengo era realmente complicado", afirma.
Sem mágoas
Apesar de todos os problemas enfrentados no Flamengo, Júlio César diz que não tem qualquer mágoa do clube.
"A grandeza do Flamengo não condiz com a realidade do clube hoje. Os torcedores, que são os protagonistas principais do time, junto com os jogadores, não merecem conviver com estes problemas financeiros, de salários atrasados", disse.
"Mas as coisas podem mudar. Tem uma equipe séria trabalhando lá. Eu costumo dizer que se não der certo agora nunca dará".
Segundo Júlio César, mesmo que um jogador de destaque não queira abandonar o país esta é, em muitos casos, a única alternativa. De acordo com ele, são apenas três ou quatros clubes no Brasil que têm condições de oferecer bons salários.
Além disso, o goleiro acha que a visibilidade, o profissionalismo em relação a calendários e números de jogos no futebol europeu são grandes atrativos.
Titular do Brasil na Copa América de 2004, Júlio César jogou pela última vez com a camiseta da Seleção Brasileira no amistoso de 9 de janeiro em Hong Kong.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/351591/visualizar/
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