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Documentário debate ação de ONGs estrangeiras na Amazônia
Brasilia - A atuação das organizações não-governamentais (ONG’s) estrangeiras na Amazônia foi colocada em confronto pelos principais debatedores que participam do documentário "Amazônia-terra cobiçada", veiculado pelas rádios Nacional da Amazônia e de Brasília. "Tem umas, todos nós sabemos, que não estão aqui para melhorar a vida do nosso caboclo", disse o general Cláudio Barbosa Figueiredo, chefe do Comando Militar da Amazônia. Ele acrescentou que essas têm intenções "às vezes até desconhecidas".
Leide Aquino, do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), que reúne mais de 500 associações que trabalham no terceiro setor na Amazônia, discordou da opinião do general afirmando que "essa história de internacionalização da Amazônia pelas ONG’s não é verdade". Ela disse que a intenção é o contrário, ou seja, "amazonizar" o mundo. "Eu acho que existem ONG’s importantes", afirmou o governador do Amazonas, Eduardo Braga, acrescentando, no entanto, que "há organizações que realmente não condizem com respeito às questões éticas."
Para o diretor-geral do Museu Paraense Emilio Goeldi, Peter Mann de Toledo, outro a participar do debate, as organizações não-governamentais que trabalham na Amazônia deveriam receber maior controle do processo de atuação em determinadas ações, como acontece com as instituições públicas. "A secretária-geral da Organização Tratado de Cooperação Amazônica (Otca), Rosalia Arteaga, também acha que "como em tudo, devemos ter ONG’s na Amazônia que são boas e outras que não sejam". Ela disse que a Otca não trabalha direto com essas organizações, mas com os governos.
O diretor-geral do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Edgard Fagundes, informou que o órgão não trabalha diretamente com as ONG’s na Amazônia e por isso não repassa informações do sistema para elas. "Mas à medida que uma ONG, disse o diretor, tem convênio com o Ibama ou com um órgão parceiro do Sipam, ela também tem acesso a essas informações."
Já o diretor do Museu Goeldi destacou a necessidade de diferenciar "a questão das ONG’s com relação ao acesso às informações e ao tratamento de informações ligadas aos recursos naturais de propriedade das populações tradicionais". O antropólogo Rubens Tomas de Almeida, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, depois de distinguir as organizações que têm pretensão "nacionalista", lançou uma última questão no debate "A força do terceiro setor": "certamente haverá ONG’s que estão de certa maneira tentando obter informações, dados, para transportar a outros, enfim, que têm interesse na globalização da Amazônia".
Leide Aquino, do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), que reúne mais de 500 associações que trabalham no terceiro setor na Amazônia, discordou da opinião do general afirmando que "essa história de internacionalização da Amazônia pelas ONG’s não é verdade". Ela disse que a intenção é o contrário, ou seja, "amazonizar" o mundo. "Eu acho que existem ONG’s importantes", afirmou o governador do Amazonas, Eduardo Braga, acrescentando, no entanto, que "há organizações que realmente não condizem com respeito às questões éticas."
Para o diretor-geral do Museu Paraense Emilio Goeldi, Peter Mann de Toledo, outro a participar do debate, as organizações não-governamentais que trabalham na Amazônia deveriam receber maior controle do processo de atuação em determinadas ações, como acontece com as instituições públicas. "A secretária-geral da Organização Tratado de Cooperação Amazônica (Otca), Rosalia Arteaga, também acha que "como em tudo, devemos ter ONG’s na Amazônia que são boas e outras que não sejam". Ela disse que a Otca não trabalha direto com essas organizações, mas com os governos.
O diretor-geral do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Edgard Fagundes, informou que o órgão não trabalha diretamente com as ONG’s na Amazônia e por isso não repassa informações do sistema para elas. "Mas à medida que uma ONG, disse o diretor, tem convênio com o Ibama ou com um órgão parceiro do Sipam, ela também tem acesso a essas informações."
Já o diretor do Museu Goeldi destacou a necessidade de diferenciar "a questão das ONG’s com relação ao acesso às informações e ao tratamento de informações ligadas aos recursos naturais de propriedade das populações tradicionais". O antropólogo Rubens Tomas de Almeida, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, depois de distinguir as organizações que têm pretensão "nacionalista", lançou uma última questão no debate "A força do terceiro setor": "certamente haverá ONG’s que estão de certa maneira tentando obter informações, dados, para transportar a outros, enfim, que têm interesse na globalização da Amazônia".
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/351615/visualizar/
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