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Senadores têm reajuste de verbas de R$ 11,6 mi
A mesa diretora do Senado aumentou em R$ 11,664 milhões as verbas anuais dos senadores, depois de o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), ter anunciado uma redução de despesas da ordem de R$ 30 milhões.
Renan negou que tenha autorizado o aumento, apesar do auto ser assinado pelos integrantes da mesa diretora do Senado, presidida por ele. "Não teve nenhum aumento e não terá. Essa demanda não está no Senado e nunca estará", limitou-se a dizer a jornalistas.
Os 81 senadores passaram a contar com R$ 15 mil por mês em verbas indenizatórias (recursos que podem ser usados para pagamentos de combustível, táxi e outras demandas). Antes, eram R$ 12 mil. Além disso, os senadores têm agora R$ 99 mil (em vez de R$ 90 mil) para contratar mais funcionários em seus gabinetes.
Na prática, o aumento compromete 40% do que foi economizado.
Os dados constam do auto do processo administrativo número 002 438/05-04, datado de 18 de março, assinado pela Secretaria de Fiscalização de Controle do Senado, enviado a todos os chefes de gabinete. O reajuste é retroativo a janeiro de 2005.
O presidente do Senado tem buscado capitalizar a redução dos gastos anunciada na semana passada. Um dia antes, o presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), aumentou em 25% as verbas de gabinete, para cerca de 44 mil reais mensais.
A senadora Heloisa Helena (PSOL-AL) criticou o aumento do Senado e disse que a negativa de seu colega alagoano seria "dissimulação ou cinismo".
"Não posso compactuar com esse lixo do luxo de um Senado que insiste em se mostrar melhorzinho do que a Câmara", afirmou a senadora ex-petista.
O Senado conta com um orçamento anual de R$ 2,4 bilhões. O corte de R$ 30 milhões prevê, por exemplo, reduções de despesas com telefone, correios, diárias e passagens aéreas.
Quando anunciou a redução, Renan afirmou estar "fazendo o dever de casa", já que isso representaria "uma redução de mais de 10 por cento em custeio e investimento".
Renan negou que tenha autorizado o aumento, apesar do auto ser assinado pelos integrantes da mesa diretora do Senado, presidida por ele. "Não teve nenhum aumento e não terá. Essa demanda não está no Senado e nunca estará", limitou-se a dizer a jornalistas.
Os 81 senadores passaram a contar com R$ 15 mil por mês em verbas indenizatórias (recursos que podem ser usados para pagamentos de combustível, táxi e outras demandas). Antes, eram R$ 12 mil. Além disso, os senadores têm agora R$ 99 mil (em vez de R$ 90 mil) para contratar mais funcionários em seus gabinetes.
Na prática, o aumento compromete 40% do que foi economizado.
Os dados constam do auto do processo administrativo número 002 438/05-04, datado de 18 de março, assinado pela Secretaria de Fiscalização de Controle do Senado, enviado a todos os chefes de gabinete. O reajuste é retroativo a janeiro de 2005.
O presidente do Senado tem buscado capitalizar a redução dos gastos anunciada na semana passada. Um dia antes, o presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), aumentou em 25% as verbas de gabinete, para cerca de 44 mil reais mensais.
A senadora Heloisa Helena (PSOL-AL) criticou o aumento do Senado e disse que a negativa de seu colega alagoano seria "dissimulação ou cinismo".
"Não posso compactuar com esse lixo do luxo de um Senado que insiste em se mostrar melhorzinho do que a Câmara", afirmou a senadora ex-petista.
O Senado conta com um orçamento anual de R$ 2,4 bilhões. O corte de R$ 30 milhões prevê, por exemplo, reduções de despesas com telefone, correios, diárias e passagens aéreas.
Quando anunciou a redução, Renan afirmou estar "fazendo o dever de casa", já que isso representaria "uma redução de mais de 10 por cento em custeio e investimento".
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/351645/visualizar/
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