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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Domingo - 20 de Março de 2005 às 22:57
Por: Daniele Danchura

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A Justiça Federal descobriu mais imóveis do bicheiro João Arcanjo Ribeiro, até então desconhecidos. Os bens estão começando a aparecer com o fim dos relatórios das equipes de auditores encarregados de fazer o levantamento dos patrimônio totais do ex-comendador.

Casas em cidades de São Paulo, como Campinas, e terrenos em áreas nobres de Cuiabá, na avenida Historiador Rubens de Mendonça, são alguns dos imóveis que foram descobertos.

O juiz da 1ª Vara Federal em Mato Grosso, Julier Sebastião da Silva, explicou que nos próximos 30 dias será possível saber com exatidão quantos imóveis estão em nome de João Arcanjo. "As equipes de auditores ainda estão entregando os relatórios, mas já é possível saber que ele possui imóveis em Campinas e outra cidade de São Paulo. Aqui em Cuiabá, ele possui também um terreno ao lado do banco HSBC, onde estão muitos outdoors, na avenida Historiador Rubens de Mendonça", ressaltou o juiz.

Segundo ele, "são imóveis que eram desconhecidos e que estão aparecendo com as investigações", completou.

Ao fim dos relatórios, também serão analisados os pedidos de fiel depositários de bens do bicheiro para órgãos da União, como a Caixa Econômica Federal, que já solicitou à Justiça Federal a disponibilidade de um residencial de apartamentos que estava sendo construído no bairro Jardim Europa, nas proximidades da Universidade de Cuiabá (Unic), pela JAR Empreendimentos. São ao menos oito prédios com 32 apartamentos cada.

Outros pedidos são da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e da Secretaria Nacional de Pesca, relacionados com a utilização da Fazenda São João, localizada na estrada de acesso ao município de Jangada.

Depósitos

De acordo com o juiz Julier Sebastião da Silva, já existe aproximadamente R$ 1 milhão depositado em uma conta da União, na Caixa Econômica Federal (CEF) aberta exclusivamente para receber o pagamento de títulos que estavam nas factorings de João Arcanjo. Além destes, existem em depósito, na Justiça Federal, outros R$ 9 milhões, que foram pagos antes mesmo da União iniciar a cobrança. "Foram depósitos feitos em juízo", completou o juiz. As cobranças dos títulos estão sendo feitas pela Advocacia Geral da União (AGU).




Fonte: Folha do Estado

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