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Agricultores atingidos pela seca terão prazos de financiamento prorrogados
Brasília - Os produtores de algodão, milho, arroz, trigo e soja prejudicados pela seca poderão prorrogar o prazo de financiamento para investimentos (compra de máquinas, equipamentos e veículos) com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) regulados pelo Tesouro Nacional. A decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) foi anunciada nessa sexta-feira pelo ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.
De acordo com a decisão do CMN, as regiões em reconhecida situação de calamidade ou emergência podem prorrogar o vencimento das parcelas deste ano em até um ano após o vencimento da última prestação. Em municípios onde houve dificuldade de comercialização causada pela seca, a prorrogação pode ser de até três anos. A ampliação do prazo, no entanto, será negociada, caso a caso, com os bancos. As medidas de ajuda ao setor envolvem R$ 3 bilhões em recursos do Banco do Brasil, dos quais R$ 2,62 bilhões devem ser pagos em parcelas ainda em 2005.
A Assessoria de Imprensa do Ministério da Agricultura informou que os interessados na prorrogação devem procurar o Banco do Brasil até o dia 15 de abril. No caso de aumento de prazo para prestações vencidas, até 30 de abril. As demais prestações, até 31 de maio.
Em outro voto, o CMN parcelou em três vezes as dívidas de custeio (compra de sementes e insumos para plantio) dos produtores de trigo. Isto representa R$ 278 milhões. Os vencimentos, previstos de dezembro de 2004 a março deste ano, foram prorrogados para junho, julho e agosto.
Até o dia 15 de março, o Banco do Brasil registrou 13 mil pedidos de cobertura dos prejuízos causados pela estiagem somente no Paraná. A assessoria de imprensa do banco acredita que 25 mil agricultores familiares do Estado vão solicitar o auxílio.
Mas essas não são as primeiras medidas que tentam amenizar os efeitos da estiagem, principalmente no Sul. No dia 11 deste mês, o Governo Federal criou um pacote de ajuda para a região. Esta prevista a liberação R$ 408 milhões, sendo R$ 300 milhões neste ano. Os agricultores também receberão, antecipadamente, os créditos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para a safra de inverno – que somam R$ 800 milhões.
A estiagem atingiu diversas áreas do Sul. Cerca de 80% dos municípios do Rio Grande do Sul, 30% de Santa Catarina e 10% do Paraná decretaram situação de emergência. O governo estima que os prejuízos são da ordem de R$ 6 bilhões na economia dos três estados.
De acordo com a decisão do CMN, as regiões em reconhecida situação de calamidade ou emergência podem prorrogar o vencimento das parcelas deste ano em até um ano após o vencimento da última prestação. Em municípios onde houve dificuldade de comercialização causada pela seca, a prorrogação pode ser de até três anos. A ampliação do prazo, no entanto, será negociada, caso a caso, com os bancos. As medidas de ajuda ao setor envolvem R$ 3 bilhões em recursos do Banco do Brasil, dos quais R$ 2,62 bilhões devem ser pagos em parcelas ainda em 2005.
A Assessoria de Imprensa do Ministério da Agricultura informou que os interessados na prorrogação devem procurar o Banco do Brasil até o dia 15 de abril. No caso de aumento de prazo para prestações vencidas, até 30 de abril. As demais prestações, até 31 de maio.
Em outro voto, o CMN parcelou em três vezes as dívidas de custeio (compra de sementes e insumos para plantio) dos produtores de trigo. Isto representa R$ 278 milhões. Os vencimentos, previstos de dezembro de 2004 a março deste ano, foram prorrogados para junho, julho e agosto.
Até o dia 15 de março, o Banco do Brasil registrou 13 mil pedidos de cobertura dos prejuízos causados pela estiagem somente no Paraná. A assessoria de imprensa do banco acredita que 25 mil agricultores familiares do Estado vão solicitar o auxílio.
Mas essas não são as primeiras medidas que tentam amenizar os efeitos da estiagem, principalmente no Sul. No dia 11 deste mês, o Governo Federal criou um pacote de ajuda para a região. Esta prevista a liberação R$ 408 milhões, sendo R$ 300 milhões neste ano. Os agricultores também receberão, antecipadamente, os créditos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para a safra de inverno – que somam R$ 800 milhões.
A estiagem atingiu diversas áreas do Sul. Cerca de 80% dos municípios do Rio Grande do Sul, 30% de Santa Catarina e 10% do Paraná decretaram situação de emergência. O governo estima que os prejuízos são da ordem de R$ 6 bilhões na economia dos três estados.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/351692/visualizar/
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