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Reino Unido pede revisão de nova lei sobre maconha
O governo britânico ordenou uma revisão de uma recente lei que descriminaliza o consumo de cannabis em razão de novos relatórios médicos que alertam sobre seus efeitos nocivos para a saúde mental. O ministro do Interior, Charles Clarke, pediu ao Conselho Assessor sobre o Abuso de Drogas que estude os novos dados, que vinculam o consumo da cannabis a certas psicoses, e reconsidere sua posição anterior.
Há quinze meses, o governo mudou a classificação da cannabis, a incluindo entre as drogas menos nocivas (categoria C), seguindo precisamente as recomendações desse órgão. A posse de drogas da categoria C, que inclui os esteróides e alguns antidepressivos, não constitui delito ao contrário das de categoria B, como as anfetaminas, ou as da categoria A, como a heroína.
No entanto, um estudo realizado pelo professor David Fergusson, da Universidade de Otago (Austrália), que utilizou dados correspondentes a um período de 25 anos, indica que o consumo da cannabis multiplica por dois o risco de desenvolver doenças mentais como a esquizofrenia.
Outro relatório, do professor Jim Van Os da Universidade de Utrecht (Holanda), assinala que o consumo inclusive moderado de cannabis aumenta o risco de desenvolvimento de sintomas psicóticos nos jovens, que aumenta nos indivíduos especialmente predispostos a esse tipo de doença.
O relatório holandês, realizado com um universo de 2.437 pessoas de idades entre 14 e 24 anos, indica que a metade dos indivíduos que eram vulneráveis psicologicamente e fumavam cannabis, desenvolveram sintomas psicóticos em um período de quatro anos, o dobro que os não consumidores dessa droga.
A oposição conservadora acusou o anterior ministro do Interior, David Blunkett, de minimizar o perigo da cannabis e enviar aos adolescentes um sinal equivocado sobre os riscos do consumo de drogas. Clarke solicitou além disso aos especialistas que lhe assessorem sobre o perigo potencial de uma variante especialmente forte da cannabis conhecida no Reino Unido como "skunk", que o governo holandês também estuda classificar como mais perigosa.
Há quinze meses, o governo mudou a classificação da cannabis, a incluindo entre as drogas menos nocivas (categoria C), seguindo precisamente as recomendações desse órgão. A posse de drogas da categoria C, que inclui os esteróides e alguns antidepressivos, não constitui delito ao contrário das de categoria B, como as anfetaminas, ou as da categoria A, como a heroína.
No entanto, um estudo realizado pelo professor David Fergusson, da Universidade de Otago (Austrália), que utilizou dados correspondentes a um período de 25 anos, indica que o consumo da cannabis multiplica por dois o risco de desenvolver doenças mentais como a esquizofrenia.
Outro relatório, do professor Jim Van Os da Universidade de Utrecht (Holanda), assinala que o consumo inclusive moderado de cannabis aumenta o risco de desenvolvimento de sintomas psicóticos nos jovens, que aumenta nos indivíduos especialmente predispostos a esse tipo de doença.
O relatório holandês, realizado com um universo de 2.437 pessoas de idades entre 14 e 24 anos, indica que a metade dos indivíduos que eram vulneráveis psicologicamente e fumavam cannabis, desenvolveram sintomas psicóticos em um período de quatro anos, o dobro que os não consumidores dessa droga.
A oposição conservadora acusou o anterior ministro do Interior, David Blunkett, de minimizar o perigo da cannabis e enviar aos adolescentes um sinal equivocado sobre os riscos do consumo de drogas. Clarke solicitou além disso aos especialistas que lhe assessorem sobre o perigo potencial de uma variante especialmente forte da cannabis conhecida no Reino Unido como "skunk", que o governo holandês também estuda classificar como mais perigosa.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/351854/visualizar/
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