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Maioria dos prefeitos condena MP que salva Marta
Curitiba - A maioria dos nove prefeitos de capitais que participaram de um encontro nesta sexta-feira, no Parque Barigüi, em Curitiba, condenou a atitude do governo federal que editou a medida provisória 237 para salvar a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), e outros prefeitos que fizeram operações de crédito consideradas irregulares no Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente (Reluz).
"É exatamente por isso que estamos vivendo esse clima de descrédito perante a opinião pública", disse o prefeito de Florianópolis, Dario Berger (PSDB). Para ele, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) veio para ser cumprida e não pode, porque alguns prefeitos não a cumpriram, editar-se uma MP para salvá-los de suas respectivas punições.
O também tucano Wilson Santos, prefeito de Cuiabá, considera que a questão foi tratada de "maneira casuística e tendenciosa". "Tratar um partidário de maneira privilegiada é demonstração de que o governo federal ainda está com a cabeça no passado, faz a política do compadresco", disse.
Filiado ao PMDB, o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, disse que beneficiar quem descumpre a lei é "no mínimo uma incoerência".
Casuísmo também foi o termo utilizado pelo prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB). O prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), reivindicou tratamento similar para todos os municípios, "porque aí se constrói uma política impessoal".
Defesa da prefeita
O prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PPS), disse que o benefício não será apenas para São Paulo. "Muitos fizeram contrato e provavelmente serão beneficiados", comentou.
Os dois representantes do PT que compareceram à reunião trataram de defendê-los. "Não acho que tenha sido benefício a São Paulo ou a quem quer que seja", opinou o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.
Mesma opinião de João Paulo Lima e Silva, do Recife, que preferiu exaltar o programa a comentar a MP. "Um programa como o Reluz é fundamental para os municípios", elogiou.
"É exatamente por isso que estamos vivendo esse clima de descrédito perante a opinião pública", disse o prefeito de Florianópolis, Dario Berger (PSDB). Para ele, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) veio para ser cumprida e não pode, porque alguns prefeitos não a cumpriram, editar-se uma MP para salvá-los de suas respectivas punições.
O também tucano Wilson Santos, prefeito de Cuiabá, considera que a questão foi tratada de "maneira casuística e tendenciosa". "Tratar um partidário de maneira privilegiada é demonstração de que o governo federal ainda está com a cabeça no passado, faz a política do compadresco", disse.
Filiado ao PMDB, o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, disse que beneficiar quem descumpre a lei é "no mínimo uma incoerência".
Casuísmo também foi o termo utilizado pelo prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB). O prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), reivindicou tratamento similar para todos os municípios, "porque aí se constrói uma política impessoal".
Defesa da prefeita
O prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PPS), disse que o benefício não será apenas para São Paulo. "Muitos fizeram contrato e provavelmente serão beneficiados", comentou.
Os dois representantes do PT que compareceram à reunião trataram de defendê-los. "Não acho que tenha sido benefício a São Paulo ou a quem quer que seja", opinou o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.
Mesma opinião de João Paulo Lima e Silva, do Recife, que preferiu exaltar o programa a comentar a MP. "Um programa como o Reluz é fundamental para os municípios", elogiou.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/351882/visualizar/
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